domingo, 28 de janeiro de 2018

CARTA A NAÇÃO BRASILEIRA.


POR UM BRASIL SOBERANO, POPULAR, DEMOCRÁTICO, UNIDO E FORTE.
RESISTIR, LUTAR E VENCER.
A ELETROBRÁS É DO BRASIL!

A CASA DA MOEDA É DO BRASIL!
A AMAZONIA É DO BRASIL!
OS CORREIOS SÃO DO BRASIL!
A CEDAE É DO BRASIL!


O BRASIL ESTA DE PÉ!
Este País está entregue por enquanto a sanha dos predadores a serviço dos interesses mais escusos e do capital financeiro internacional, cometendo diariamente crimes de lesa pátria e lesa humanidade, por estes indivíduos instalados nas três esferas do poder, do Estado.
Um poder ilegítimo e criminoso nos fere com o fim de nossos direitos trabalhistas, o desmonte da indústria nacional, a entrega das terras brasileiras, de nosso petróleo (o pré-sal), ouro, nióbio e das empresas nacionais estratégicas como a Petrobrás, Eletrobrás e suas subsidiarias, Portos, Aeroportos, Casa da Moeda, da CEDAE, da Amazônia, dentre outras empresas, nos querendo fazer voltar a ser uma colônia exportadora de alimentos. Estes predadores, filhos de um golpe de Estado, entregam a quem lhes oferece mais pelas nossas riquezas, vendem o país com negociatas espúrias, com países e empresas transnacionais pelo lucro de nossa miséria, roubam o futuro com um presente despedaçado por seu esquartejamento de uma nação, o Brasil.
Esta quadrilha tem um objetivo claro e preciso o fim de uma “Era”, “ERA VARGAS”.
O Brasil a partir da revolução de 1930, liderada por Getulio Vargas, passou a afirmar cada vez mais sua soberania e socialmente mais justo.
Pode-se falar de todas as conquistas seja no campo social, trabalhistas: a criação da CTPS, férias, licença maternidade, salário mínimo, jornada de 08 horas, previdência social, fortalecimento dos sindicatos, justiça do trabalho, IAPIS, IAPETC, IAPAS, concursos públicos e etc.
No econômico criação da PETROBRAS, VALE DO RIO DOCE, ALCALIS, FNM, CSN, ELETROBRÁS. A indústria privada nacional se fortaleceu.
Construíram milhares de quilômetros de estadas de ferro, ligando o Brasil de norte a sul, milhares de casas foram construídas, fortaleceu a indústria naval, construiu centenas de açudes no nordeste fortaleceu as Forças Armadas.

A “Era Vargas”, com seus avanços na direção da soberania e dignidade nacional, um governo que ousou implantar as mesmas Estatais que hoje são destroçadas capitaneadas por essa matilha que tem a frente o criminoso Temer e seus aliados do PSDB, , que levam aos extremos, o que não conseguiu o malfado presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), lacaio dos mesmos interesses e que não coincidentemente proclamava o fim da “Era Vargas”. Neste verdadeiro vale-tudo, quebram as empresas privadas nacionais, massacram-se trabalhadores, comunidades pobre, negra e indígena nos campos e nas cidades, aumenta-se a violência a níveis nunca vistos para justificar uma cruel repressão nos campos e nas cidades e em especial a todo e qualquer movimento social e brasileiro que se levante contra todas essas injustiças.
Vamos dizer apenas mais uma questão sobre este desgoverno hoje no Brasil. São anões morais que estão no poder, hienas políticas, abutres disputando avidamente as sobras do banquete do grande capital internacional, seus verdadeiros patrões.
Nós da Frente Popular Getulista de Libertação Nacional, conclamamos toda Nação Brasileira a resistir, nas ruas, nas fábricas, nos locais de trabalho, nas câmaras municipais e estaduais, ocupando estas ultimas com nossas reivindicações e em especial e em conjunto a Câmara Federal, o Senado hoje o verdadeiro antro de apoio (salvo raras exceções) a essa política de extermínio a qualquer possibilidade de soberania e desenvolvimento nacional.
O RIO DE JANEIRO
A política do atual desgoverno Temer e sua quadrilha não irá resolver nada com relação aos problemas do Estado do RJ e principalmente com relação aos servidores públicos, ao contrário, os problemas se agravarão.
O que eles estão fazendo na realidade é aplicar a política mais miserável de arrocho junto ao nosso Estado, com a aparente solução de colocar os salários em dia dos servidores públicos.
Como a mídia tenta e até engana alguns. 

Vejamos: A luta do Rio de Janeiro não está dissociada da luta nacional. Desde que assumiu o governo, apoiado pela maioria de um Congresso pixulequeiro, Temer, Meireles e quadrilha têm aplicado a sua política de entreguismo, com a “venda” das estatais, congelamento de investimentos do Estado brasileiro durante vinte anos (PEC 241/55), retirada da Petrobrás como empresa única da exploração do Pré-Sal, “reforma” trabalhista e previdenciária, demissão “voluntária” dos servidores, sucateamento do Banco do Brasil, Caixa Econômica, Correios etc. Além de medidas de perdão de dívidas milionárias, como, por exemplo, as do Banco Itaú, até do jogador Neymar e latifundiários.

O que esta sendo colocado é que com a “venda” da Cedae os problemas se resolveriam, para os servidores, pois o governo “bonzinho”, depois de muitas e “difíceis” negociações conseguiu junto ao desgoverno Temer resolver o problema.

Na realidade o que vem por ai, é um verdadeiro desmonte do estado nacional e paralelo, o completo desmantelamento dos Estados e Municípios que não terão recursos para nada, nem para trocar a lâmpada das ruas, nem para comprar uma agulha para os postos de saúde.

O que há é um canto de sereia, apoiado pela grande mídia, pois o que esta bandidagem esta fazendo é tentar iludir, persuadir a população do nosso estado e em especial os servidores de que os salários ficaram em dia, e ai o problema está resolvido, o que não é verdade. Ao contrário os problemas irão se aprofundar, com essa política de favorecimento ao sistema financeiro liderado pelos banqueiros. Exemplo é o aumento ainda maior do desemprego, com fechamento de fabricas, lojas, de todos os setores econômicos e certamente cairá e muito a arrecadação de impostos, e pela lei, o Estado, e pelo que o governo do estado está assinando com o desgoverno Temer/Meireles fica proibido de fazer qualquer investimento, como construção de casas populares, melhoria das estradas, ampliação do atendimento a saúde, educação e etc. Isso significa que se o Estado que já esta na bancarrota, agora vai direto para o precipício, mergulhando de cabeça.

As consequências sociais será o aumento da miséria, da violência, da criminalidade e etc.
Não podemos cair neste “canto de sereia” destes entreguistas e da mídia grande lacaia, o objetivo destes e fica cada vez mais claro, que é a entrega do patrimônio publico como a Cedae, e para isso é necessário que coloque a população na miséria. Ou o dinheiro do Estado nacional vai para a maioria da população ou para o sistema financeiro, não há meio de campo, pois os bancos continuam lucrando e muito, apesar da “crise” fabricada.
Nós o povo brasileiro iremos anular todas as medidas antipatrióticas feitas por este desgoverno que afetem a soberania nacional e os direitos trabalhistas, previdenciários e sociais.

Nós da Frente Popular Getulista de Libertação Nacional temos a mais absoluta e inabalável certeza de que o legado Getulista é um caminho para a reconstrução de nosso país. Alicerçados em nosso ideal programático, que em seu primeiro ponto está centrado na anulação de todos os atos do atual desgoverno e todos aqueles anteriores que feriram diretamente a nossa constituição, nossa soberania, os direitos previdenciários, trabalhistas e sociais.
Não poderemos avançar em nossos propósitos sem a retomada urgente de nossas estatais estratégicas. Para o efetivo desenvolvimento do país defendemos uma profunda reforma agrária e urbana, a suspensão imediata do pagamento das dívidas interna e externa, a estatização do sistema financeiro, a reestruturação do parque industrial brasileiro, através de financiamento direto estatal, o fortalecimento das empresas privadas nacionais industriais e comerciais, o apoio às pequenas e médias propriedades rurais, assim como às grandes propriedades rurais produtivas. Também, o controle das riquezas nacionais, pelo estado, como o nióbio, o urânio e o pré-sal, a reestruturação e fortalecimento das forças armadas em defesa de todo o território nacional, principalmente, da Amazônia e do nosso mar, onde esta o pré-sal descoberto pela Petrobrás. 
Retomaremos todo o patrimônio do povo brasileiro, reestatizando as empresas estatais.
Vamos construir um NOVO ESTADO, que represente a maioria de nossa pátria. Pois este que aí esta apodreceu, ou seja, o judiciário, o legislativo o executivo.

Para retomarmos nosso projeto de nação soberana, independente e socialmente justa nós da Frente Popular Getulista de Libertação Nacional pensamos que é necessário unirmos a todos os brasileiros, empresários nacionais, no campo e na cidade, trabalhadores (as), servidores públicos civis e militares, estudantes em uma grande e ampla Frente de defesa da pátria.

Os atuais entreguistas, vassalos que estão no poder querem a toque de caixa “vender” nossas riquezas e tornar nosso povo semiescravo, estes canalhas - estão compromissados com o capital financeiro especulativo nacional e internacional - sem direitos trabalhistas, previdenciários conquistados pela revolução de 1930 liderados por Getúlio Vargas.

Os inimigos do Brasil farão de tudo para nos dividir, não podemos ter vaidade nenhuma, sermos personalistas em nenhum momento, principalmente nesta hora em que a pátria está sendo ameaçada. Não podemos nos dividir, temos que ter a capacidade de congelar nossas divergências e aquecer nossas convergências.
A bandeira do Brasil está acima de qualquer bandeira, a pátria está sendo ameaçada é dever de todos os brasileiros e brasileiras que lutam e amam esta terra, lutar pela sua soberania, independência econômica e liberdade.
Hoje o mundo cada vez se fecha, o capitalismo internacional cada vez mais esta em crise, com a concentração da riqueza nas mãos de poucos, espalhando a miséria por todo o planeta em um mundo com abundancia em riqueza. O capitalismo precisa ser superado para felicidade de toda a humanidade.

A afirmação da nossa soberania, independência, será a única maneira de resolvermos o problema do Brasil e darmos nossa grande contribuição para a libertação da humanidade contra a opressão.
Precisamos construir uma grande Frente Popular Getulista de Libertação Nacional, pois Getulio Vargas é a nossa referencia de independência, soberania, justiça social. 

"A História, ou seja, a formação do ser humano, jamais foi feita pelos que se submeteram. Desde que nossos antepassados pré-históricos desceram das árvores, foram os que não se submeteram os que não aceitaram ser escravos, ser reduzidos a coisas, enfim, os que não negaram a sua condição humana, que a desenvolveram. Foram os heróis, e não os covardes, que fizeram o mundo. Foi a solidariedade entre os seres humanos - que esses heróis condensaram - que desenvolveu a nossa espécie, colocando-a à altura de seu nome: humana". Carlos Lopes

E é aqui na nossa cidade do Rio de Janeiro que soará com força as mudanças profundas que o Brasil precisa.

Que tremam os vendidos, os traidores da pátria, pois o povo brasileiro não se curva, não se submeterá, não deixaremos que roubem nossa pátria e nos coloquem na miséria.

OS BRASILEIROS NÃO SE RENDERAM AOS CANALHAS DE PLANTÃO
O Brasil de Getúlio Vargas não se renderá! 
O Brasil de Duque de Caxias não se renderá!
O Brasil de Zumbi não se renderá! 
O Brasil de Tancredo Neves não se renderá! 
O Brasil de Ulysses Guimarães não se renderá!
O Brasil de Brizola não se renderá! 
Os brasileiros não se renderão!

“Mas esse povo de quem fui escravo não mais será escravo de ninguém”. Getulio Vargas
POR UM BRASIL SOBERANO, POPULAR, DEMOCRÁTICO, UNIDO E FORTE.
CADEIA PARA OS TRAIDORES DA PÁTRIA.
FRENTE POPULAR GETULISTA DE LIBERTAÇÃO NACIONAL (DIREÇÃO NACIONAL)

Requião x MBL na rádio Guaíba



Requião esculhamba amiguinho do Frota

sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

85 anos da ascenção do nazismo: uma lição a tirar



AUGUSTO C. BUONICOREPUBLICADO EM 26.01.2018
Nunca um acontecimento na história do século 20 teve tanto impacto na elaboração tática do movimento socialista e comunista internacional quanto a ascensão dos nazistas ao poder na Alemanha, ocorrida em 30 de janeiro de 1933. Esta derrota estratégica do proletariado e das forças progressistas foi fruto mais dos erros da própria esquerda, do que dos acertos de Hitler e seus asseclas.erdismo e o reformismo predominantes no seio das duas principais correntes do movimento socialista internacional, que se organizavam na Internacional Comunista e na Internacional Operária e Socialista (social-democrata), foram corresponsáveis por uma catástrofe de impacto planetário que custou dezenas de milhões de vidas humanas. A experiência alemã constitui-se numa lição que jamais poderá ser esquecida.
Em 1928 o Partido Social Democrata da Alemanha (PSDA) obteve uma grande vitória eleitoral e formou um novo governo ao lado do Partido Popular e do Partido de Centro – católico, representante  da pequena-burguesia e da burguesia republicana alemã. O Partido Comunista também viu sua votação crescer. E a grande derrotada foi a extrema-direita. A República democrática alemã parecia mais fortalecida do que nunca.
A Alemanha ensaiava uma retomada do desenvolvimento econômico e a superação das crises que a atingiam sucessivamente desde o final da Primeira Guerra Mundial (1914-1918). Esta situação criou um clima de otimismo entre parcelas importante dos trabalhadores. Mas este desenvolvimento era frágil e, em grande parte, sustentado pelos altos investimentos realizados pelo imperialismo estadunidense. Além disto, quase toda sua produção era destinada aos mercados externos, particularmente para os próprios Estados Unidos.
Apesar das aparências, a “paz social” e a democracia não eram sólidas. Existia ainda cerca de 1 milhão e meio de desempregados – fermento para a radicalização política. Neste clima, o governo social-democrata resolveu proibir as comemorações públicas do 1º de Maio. Na Prússia, o chefe da polícia e dirigente social-democrata Zörgiebel ordenou reprimir o ato promovido pelos trabalhadores comunistas, e o saldo foi 33 mortos e centenas de feridos – um acontecimento que ajudou a aumentar ainda mais o fosso existente entre socialistas e comunistas. Para os últimos, a social-democracia e o fascismo passaram a ser considerados “farinha do mesmo saco” ou “irmãos gêmeos”.
A crise da Bolsa de Nova Iorque, iniciada em outubro de 1929, teve efeito catastrófico na Alemanha. De repente, cessou todo ingresso de capitais estrangeiros e as portas do comércio internacional foram abruptamente fechadas. A fragilidade da economia alemã ficava assim claramente demonstrada. Centenas de indústrias faliram em pouco tempo e o índice de desemprego explodiu. No início de 1932 já existiam mais de 6 milhões de desempregados, o que representava cerca de 30% da força de trabalho do país.
Os grandes industriais queriam jogar o peso da crise nas costas dos trabalhadores e exigiram a diminuição de salários, o aumento da jornada de trabalho e a eliminação de direitos sociais. Uma das primeiras vítimas desta ofensiva conservadora foi o ministro das Finanças, o economista social-democrata Hilferding, destituído do cargo. O governo tentou fazer outras e maiores concessões à grande burguesia, como reduzir as pensões dadas aos desempregados, mas encontrou resistência de sua própria base parlamentar e dos sindicatos. E, em março de 1930, caiu o governo social-democrata. Melancolicamente ia chegando ao fim a República de Weimar, o curto período que vigorou a democracia parlamentar burguesa na Alemanha.
No lugar do social-democrata foi indicado um deputado do centro católico chamado Bruning. Não tendo maioria parlamentar, ele aproveitou-se de uma brecha na Constituição para governar através de decretos-lei. Dois meses depois de assumir, o governo dissolveu o Parlamento e convocou novas eleições para setembro de 1930.
O maior partido alemão continuava sendo o PSDA, que diante do novo governo conservador adotou uma “política de tolerância”. Comprometia-se a não fazer qualquer oposição, na medida em que ele se mantivesse dentro da legalidade e defendesse a República. Afinal, segundo os social-democratas, um governo Bruning ainda seria melhor do que o governo Hitler.
Durante a crise, os comunistas também conheceram um significativo crescimento. Entre 1928 e 1930 passaram de 54 para 77 deputados e, em 1932, este número subiu para 100. Aumentou rapidamente a quantidade de filiados ao PCA, com grande parte deles formada de desempregados e de jovens trabalhadores. O proletariado mais velho das grandes fábricas permaneceu sob a influência da social-democracia. Havia, assim, uma grave cisão nas fileiras da classe operária alemã.
A euforia dos comunistas levou-os a não tirar todas as consequências dos resultados eleitorais. A maior novidade não era o crescimento do PCA, mas a acentuada expansão da extrema-direita nazi-fascista. Esta elegera apenas 12 deputados em 1928, no auge da recuperação econômica alemã, e 107 em 1930. Nas eleições de julho de 1932 pulou para 230 deputados. Ou seja, obtivera bem mais que o dobro de votos que os comunistas.
A Internacional Comunista e a teoria do social-fascismo
O VI Congresso da Internacional Comunista se realizou em julho de 1928. Nele, predominou uma concepção sectária e estreita sobre a política de alianças. Abandonou-se, na prática, a política de Frente Única estabelecida nos congressos anteriores; e foi desautorizado o estabelecimento de acordos políticos com as direções dos partidos e sindicatos social-democratas. As alianças, agora, só poderiam se dar com as bases operárias destas organizações reformistas.

Às vésperas da tomada do poder pelos nazistas, o principal dirigente do PCA, Thaelman, afirmou: “uma aliança entre o PCA e o PSDA é impossível (...) por motivos de princípios”. Continuou ele: “Nós comunistas, que rejeitamos fazer qualquer coisa de comum com os chefes do PSDA, tornamos a declarar que estamos, em qualquer tempo, dispostos a uma ação antifascista com os camaradas social-democratas da Reichbanner (Bandeira imperial) e com as organizações subordinadas que queiram lutar”.
Na prática, o inimigo principal passou a ser a social-democracia. Já em 1924 Zinoviev, presidente da Internacional Comunista, chegou a definir a social-democracia como a “ala esquerda do fascismo”. Na mesma linha, Stálin afirmou: “a social-democracia é objetivamente a ala moderada do fascismo”. Em outro texto disse: “O fascismo e a social-democrata são, não inimigos, mas gêmeos”. O fato era que, historicamente, o fascismo não poderia se implantar sem destruir completamente a social-democracia. Os dois fenômenos foram, portanto, de naturezas bastante distintas. A confusão quanto a isto contribuiria para a catástrofe que se seguiria.
Nas resoluções do VI Congresso da Internacional Comunista (IC) podemos ler: “Segundo as exigências da conjuntura política, a burguesia utiliza tanto métodos fascistas como as alianças com a social-democracia. No entanto, não é estranho que esta, em particular em momentos críticos para o capitalismo, assuma feições fascistas. No transcurso de sua evolução, a social-democracia revela tendências fascistas”. A recíproca era verdadeira. Os social-democratas alemães há muito tempo vinham procurando colocar comunistas e nazistas na vala comum do totalitarismo. A sua propaganda eleitoral expressava bem essa visão unilateral e nociva à unidade dos trabalhadores. Os comunistas erraram, mas não erraram sozinhos como geralmente se propaga.
O termo social-fascismo adquiriu força após o massacre no 1° de Maio de 1929. Em julho daquele ano, na X Plenária da IC, o termo apareceu oficialmente numa de suas resoluções. A XII Plenária, realizada em setembro de 1932, ainda superestimava a força da corrente revolucionária na Alemanha e subestimava o poderio nazista. Por isso, defendeu que a palavra de ordem dos comunistas deveria ser “Por uma Alemanha Socialista e Soviética!”. Nada se dizia sobre a necessidade de constituir uma frente única com a social-democracia contra o nazismo, nem propugnava palavras de ordem de transição em defesa da democracia ameaçada.
A subestimação do significado da ditadura fascista pode ser aquilatada pelo discurso do dirigente e deputado comunista Remmele no Reichstag, em 14 de outubro de 1931. Afirmou ele: “quando eles (os fascistas) estiverem no poder, a unidade da frente proletária será realizada e varrerá tudo”. Esta falsa ideia ainda seria mantida por um breve período após a tomada do poder pelos nazistas.
O avanço nazista e as esquerdas alemãs
No começo de 1932 ocorreu eleição para presidência da República. Comunistas e social-democratas saíram separados. Os comunistas obtiveram 5 milhões de votos. No entanto, os dois candidatos mais votados foram Hindenburg e Hitler. No segundo turno Hindenburg contou com o apoio declarado da social-democracia – o que lhe garantiu uma tranquila vitória. Os comunistas se abstiveram.
Em junho Hindenburg demitiu Brüning e indicou em seu lugar o barão von Pappen, político da ala direita do Partido de Centro Católico. Este revogou a interdição aos grupos paramilitares nazistas e dissolveu o Parlamento, visando a garantir maioria conservadora nas eleições. A direita no poder resolveu derrubar o governo social-democrata na Prússia, através de uma intervenção federal anticonstitucional; ou seja, através de um golpe de Estado.
O Partido Comunista, sentindo o perigo, propôs a realização de uma greve geral contra a intervenção. O Partido Social-Democrata não aceitou a proposta e capitulou sem luta. O estado da Prússia possuía um corpo policial armado de cerca de 90 mil homens, em grande parte formado por ex-operários socialistas. Existiam ainda os grupos de autodefesa comunistas chamados Combatentes da Frente Vermelha e os agrupamentos armados dos social-democratas, os Reichbanner. A resistência operária e popular poderia significar o início de uma guerra civil, aquilo que menos queriam as lideranças social-democratas. Acreditavam que qualquer resultado advindo da mobilização revolucionária das massas, vitória ou derrota, lhes seria desfavorável.
Von Papen dissolveu novamente o Parlamento e convocou eleições para novembro de 1932. Desta vez os nazistas sofreram uma importante derrota. De 13,7 milhões de votos obtidos em março cairiam para 11,7 milhões; de 230 deputados reduziriam para 196. Os comunistas subiram de 89 para 100 deputados. O PSDA baixou de 133 para 121 deputados. A somatória dos dois partidos operários ainda era maior do que a do Partido Nazista tomado isoladamente. Nos dias seguintes os nazistas conheceriam sérios reveses nas eleições para as assembleias legislativas estaduais.
Entre setembro e novembro de 1932 uma onda grevista tomou conta da Alemanha. Destacou-se a greve dos transportes de Berlim que paralisou a cidade. A manutenção do impasse político e o aumento das lutas operárias começavam a amedrontar o grande capital financeiro. Era preciso pôr fim a esta crise interminável. Era preciso instaurar a ditadura aberta. A grande burguesia passou a defender a indicação de Hitler para a chancelaria do Reich. Hindeburg então destituiu Von Papen e indicou Von Schleicher. Este, por sua vez, ficaria apenas dois meses.
Os comunistas, além de subestimar a proposta de frente única, tendiam a considerar todos os governos autoritários como fascistas. Os governos Brüning e Von Papen já eram definidos como fascistas. Esta confusão desarmava os trabalhadores. Afinal, que diferença existiria entre o governo Brüning-Papen e um governo Hitler? Nenhuma. Eram considerados variações de um mesmo tema: o fascismo. A própria social-democracia era definida como ala esquerda do fascismo. Perdeu-se de vista, assim, quem seria o inimigo principal a ser derrotado e isso impossibilitou a conquista de novos aliados, ainda que precários.
Essa confusão durou até que, em 30 de janeiro de 1933, o presidente constitucional Hindenburg nomeou Adolf Hitler para o cargo de chanceler. Assim, os bandidos nazistas chegavam ao poder dentro da legalidade burguesa, respeitando a Constituição de Weimar. Mais uma vez a social-democracia capitulou e recusou a proposta de realizar uma greve geral. Confortava-lhe a ideia de que Hitler houvesse chegado ao poder por vias constitucionais e não por um golpe de Estado, como era previsto. Afinal, os nazistas eram minoritários no novo governo formado por uma coalizão de vários partidos conservadores. Era preciso manter a ordem e a legalidade, diziam muitas lideranças socialistas. No fundo, esperavam ingenuamente derrotar a direita nas próximas eleições parlamentares.
 O nazista Frick foi indicado para o Ministério do Interior e Göring para a mesma função no principal estado alemão, a Prússia. Sua primeira medida foi demitir todos os oficiais e policiais suspeitos aos olhos dos nazistas, e incorporar à polícia do Estado os membros das SA e SS, tropas de choque hitleristas. Em uma de suas primeiras ordens do dia, afirmou: “Os oficiais de polícia que utilizarem armas de fogo na execução de seu dever podem contar com todo o apoio, independentemente das consequências de seus atos”. Começava o reino do terror.
Na madrugada de 27 de fevereiro de 1933 o Parlamento Alemão (Reichstag) foi incendiado e a acusação recaiu sobre o Partido Comunista Alemão. Na mesma noite cerca de 5 mil comunistas foram presos, e vários assassinados. Montou-se um processo-farsa contra o PCA e a Internacional Comunista.
Em 5 de março, poucos dias após uma grande repressão aos comunistas, se realizaram novas eleições. As principais cidades alemãs foram tomadas de assalto pela propaganda nazista. Parecia que, da noite para o dia, haviam desaparecido os socialistas e comunistas. Não se via suas propagandas em parte alguma. O Partido Nazista conquistou 17.250 milhões de votos. No entanto, apesar da violenta repressão, a social-democracia elegeu 120 deputados e o Partido Comunista 81. O “perigo socialista” reaparecia e precisava ser extirpado de uma vez por todas. Mal acabou a apuração, no dia 9, o PCA foi colocado na ilegalidade. Vários dirigentes social-democratas também foram presos ou obrigados a se exilar.
Com a cassação de todos os deputados comunistas e de alguns social-democratas, os nazistas e seus aliados passaram a ter maioria no Reichstag e no dia 23 de março apresentaram a “Lei de Autorização” revogando de fato a Constituição ainda em vigor e autorizando o governo nazista a ditar leis, sem a necessária aprovação do Parlamento. Esta lei foi aprovada por 441 votos contra apenas 94 – isto era o que restava da bancada social-democrata.
O PSDA, buscando manter-se na legalidade a qualquer preço, fez concessões inadmissíveis. Concordou em expulsar de suas fileiras os judeus e não incorporar na sua direção os exilados. Tudo isso de nada lhe valeu. Em maio o partido e seus sindicatos foram colocados fora da lei, os deputados cassados e vários dirigentes presos. No dia 14 de julho foram dissolvidos todos os partidos políticos, salvo o Partido Nazista. A ditadura terrorista estava agora consolidada.
As lições da derrota: nascem as frentes populares

Mesmo após a vitória do nazismo, não havia por parte dos comunistas plena compreensão do que estava ocorrendo na Alemanha e continuavam com uma visão triunfalista, que não correspondia à realidade adversa. Em março um documento da Internacional Comunista afirmava: “a calma atual que se seguiu à vitória do fascismo é apenas um fenômeno transitório. O ascenso revolucionário na Alemanha crescerá inevitavelmente, apesar do terror fascista (...). A instalação da ditadura fascista aberta, destruindo todas ilusões democráticas das massas e libertando-as da influência social-democrata, acelera o ritmo do desenvolvimento da Alemanha em direção à revolução proletária.”. Para os comunistas, apesar de tudo, havia algo de positivo na vitória de Hitler: o fim das ilusões democráticas e o desmascaramento da social-democracia entre as massas. Um erro grave que, rapidamente, precisaria ser corrigido se a classe operária quisesse romper o cerco de ferro e fogo que se construía em torno dela.
Felizmente, em 1935, a Internacional Comunista realizou uma guinada de 180 graus na sua política e, no seu VII Congresso, passou a compreender melhor o real perigo que representava a ofensiva nazi-fascista e a advogar a constituição de amplas frentes de caráter democrático e popular contra essa ameaça. O nazi-fascismo passou a ser considerado o inimigo principal a ser derrotado.
O informe de Georgy Dimitrov, apresentado naquele encontro, se tornou um dos principais documentos do movimento comunista internacional e significou uma ruptura com o período anterior no qual predominava o esquematismo e o esquerdismo. Para ele, “a subida do fascismo ao poder não era uma simples mudança de um governo burguês, mas sim a substituição de uma forma estatal de dominação de classe da burguesia – a democracia burguesa – por outra das suas formas, a ditadura terrorista declarada. Ignorar essa diferença é um grave erro, que impede o proletariado revolucionário de mobilizar as mais amplas camadas de trabalhadores da cidade e do campo contra a ameaça de tomada de poder pelos fascistas, assim como tirar proveito das contradições existentes no seio da própria burguesia”.
A autocrítica comunista expressa no documento era bastante dura: “O fascismo chegou ao poder, antes de mais nada, porque a classe operária achava-se dividida, desarmada política e organicamente frente à burguesia que partia para a ofensiva. Triunfou também porque o proletariado se encontrava isolado dos aliados naturais, os camponeses e a pequena-burguesia urbana”. Continua ele: “Nas nossas fileiras (...) existia a inconcebível subestimação do perigo fascista que, até o presente momento, não foi liquidada (...). O esquerdismo entre nós já não é uma ‘doença infantil’, como dizia Lênin, mas um vício arraigado, e sem nos livrarmos dele não poderemos criar uma Frente Única. Na situação atual, o sectarismo orgulhoso, satisfeito da sua estreiteza doutrinária, satisfeito com seus métodos simplistas para tentar resolver problemas complicados sobre a base de esquemas cortados por um modelo pronto, distanciado da vida real das massas, entorpece nosso esforço de construir a Frente Popular”.
Dimitrov aproveita também para recolocar de maneira correta a relação dos comunistas com a democracia burguesa: “Nós (...) defendemos nos países capitalistas, palmo a palmo, as liberdades democrático-burguesas contra as quais atentam o fascismo e a reação. Nós não somos anarquistas e não nos pode ser, de maneira alguma, indiferente qual regime político impera num dado país; se a ditadura burguesa em forma de democracia burguesa ou a ditadura burguesa, na sua forma mais descarada, fascista. Sem deixarmos de ser partidários da democracia soviética, defenderemos palmo a palmo as condições democráticas arrebatadas pela classe operária durante anos de luta acirrada e lutaremos decididamente por ampliá-las. O proletariado de todos os países verteu muito sangue para conquistar as liberdades democrático-burguesas e, é óbvio, que lute com todas as suas forças para conservá-las”. Graças a esta nova política, advogada por Dimitrov, a Internacional Comunista, os comunistas puderam se colocar na vanguarda do movimento mundial contra o nazi-fascismo e esmagá-lo em 1945.

* Artigo publicado originalmente no portal Vermelho quando da passagem dos 70 anos da ascensão do nazismo na Alemanha.
** Augusto César Buonicore é historiador, diretor de publicação da Fundação Maurício Grabois. E autor dos livros Marxismo, história e a revolução brasileira: encontros e desencontros, Meu Verbo é Lutar: a vida e o pensamento de João Amazonas e Linhas Vermelhas: marxismo e os dilemas da revolução, publicados pela Editora Anita Garibaldi.
http://www.grabois.org.br/portal/artigos/154127/2018-01-26/85-anos-da-ascencao-do-nazismo-uma-licao-a-tirar

SOBRE A IGNORÂNCIA ERUDITA


Um dos maiores problemas contemporâneos e que aflige todas as gerações não é mais a ignorância, mas sim a “ignorância aprendida” que é, em sua essência, uma ignorância perversa que assume a forma de conhecimento adquirido por fontes supostamente confiáveis.
A ignorância aprendida acaba por resultar em um novo tipo de ignorante, o “ignorante erudito”.
Uma mistura heterogênea de conceitos deturpados, meias verdades, fatos inventados, dados manipulados... e tudo isso cuidadosamente controlado por gigantescos meios de comunicação privados que desejam cumprir com uma missão: gerar um exército de “ignorantes eruditos”, geralmente recrutados das camadas altas e médias de nossa sociedade e que servem como tropa de choque dos interesses do grande capital.

Esse exército de “ignorantes eruditos” consegue ver vantagens na destruição da previdência pública, dos direitos sociais e na falência da democracia e do Estado de Direito.
Consegue ver o mundo de maneira distorcida e desequilibrada... Chega a acreditar que países que sofrem as mais flagrantes agressões dos países centrais, como Cuba e Venezuela, são nossos inimigos... enquanto países como EUA e Alemanha, que realizam diariamente um processo de pilhagem de nossas riquezas, são vistos como nossos “aliados estratégicos”.
O “ignorante erudito” não está somente em um nível inferior do que aquele que se encontra no estado da simples ignorância. Ele está enraizado em um duro e sujo universo de mentira e manipulação, fazendo com que a sua própria libertação se torne em uma missão muito mais difícil, quando não, impossível.
Mas esse fenômeno não é inédito, embora hoje traja novas roupagens e porte armas mais sofisticadas. A ele o combate sempre se deu por três frentes: a contrainformação, o debate crítico e a sátira.
Hoje temos também a missão de criarmos mecanismos eficazes de sabotagem e boicote aos meios de comunicação formadores desse exército.
Um bom começo seria nos recusarmos explicitamente a não mais se valer desses meios para qualquer tipo de pronunciamento.
Para além das redes sociais, ocupar as ruas é também um dever fundamental. E nas ruas a verdade há sempre de prevalecer.
A verdade é um conhecido e temido animal... ela é rebelde, não aceita ficar presa e tão pouco é possível de ser domada. Ela é a mãe de todas as insurreições e o primeiro passo de todas as revoluções.
prof. Carlos D'Incao

(o livro 1984, publicado em 1949, de George Orwell, gerou o filme com a cena que ilustra o texto)

quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

TRIBUNAL FARSA.


O advogado do ex presidente foi brilhante desmascarou o Tribunal Farsa. 
Mas é assim a luta contra a opressão.





Tiradentes, Mahatmam Gandhi, Mandela, Arafat, Fidel, Mao Tse Tung, Lenin, Getúlio Vargas, Stalin, Ho Chi Mim, Mather Luther King, Jesus Cristo também foram condenados. Faz parte da luta contra os opressores. 
Os opressores montam os "Tribunais Farsas".
O maior deles foi o que condenou Jesus Cristo. 
E Jesus Cristo acabou com o império romano. 
Este Tribunal Farsa junto com a mídia pensa que nos engana. 
Viva a luta e unidade do povo brasileiro. 
Por um Brasil soberano, popular, democrático, unido e forte 
Frente Popular Getulista de Libertação Nacional.


sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

Brasileira ganha prêmio internacional ao criar sistema de dessalinização de água com grafeno

MULHER BRASILEIRA E NEGRA.

Enquanto a mídia lacaia escolhia a funkera Anitta como a Mulher do Ano, a verdadeira mídia escolheu outro tipo de mulher para representar a minha mãe, irmãs e sobrinhas. A Global Graphene Challenge Competition é uma competição internacional promovida pela empresa sueca Sandvik, buscando soluções sustentáveis e inovadoras pelo mundo.


O desafio é criar uma nova utilização para o grafeno, material extremamente fino, derivado do carbono, transparente e 200 vezes mais forte que o aço.

*A vencedora mundial de 2016*, anunciada no início deste ano, *é uma recém-formada em Engenharia pelo Instituto Militar de Engenharia do Rio de Janeiro, Nadia Ayad.*
O trabalho de Nadia concorreu com outros nove finalistas.


Nádia criou um sistema de dessalinização e filtragem de água usando o grafeno, que possibilitará o acesso à água potável a milhões de pessoas, além de reduzir custos com energia.
A previsão é que num futuro próximo o acesso à água será um problema enfrentado em grande parte do planeta, daí a enorme importância da criação da engenheira.


Nádia ganhou uma viagem à Suécia, para estudar na sede da Sandvik, ao lado de outros pesquisadores de todo o mundo.


E visitará o Graphene Centre da Chalmers University.


A engenheira já havia estudado um ano na Universidade de Manchester, na Inglaterra.

A intenção de Nadia é fazer um PhD nos EUA ou Reino Unido, já que acredita haver mais possibilidades de pesquisa no exterior do que no Brasil; o que infelizmente é verdade.

Como não vi essa notícia em nossa pobre imprensa, mais preocupada em vender notícia falseta política do que qualquer outra coisa, aproveito para dar os merecidos parabéns à menina, um orgulho para o Brasil.


Nem só de jogadores de futebol vive o Brasil, pelo contrário.


Houvesse gente decente em Brasília, essa menina permaneceria no Brasil.


Mas não há.


Os talentos brasileiros se vão.
Tido como uma matéria-prima revolucionária, o grafeno é um derivado do carbono, extremamente fino, flexível, transparente e resistente (200 vezes mais forte do que o aço). Considerado excelente condutor de eletricidade, é usado para a produção de células fotoelétricas, peças para aeronaves, celulares e tem ainda outras tantas aplicações na indústria.
Por ser considerado um dos materiais do futuro, ele foi escolhido como tema do Global Graphene Challenge Competition 2016, uma competição internacional promovida pela empresa sueca Sandvik, que busca soluções sustentáveis e inovadoras ao redor do mundo.
E a brasileira Nadia Ayad, recém-formada em engenharia de materiais pelo Instituto Militar de Engenharia (IME), do Rio de Janeiro, foi a grande vencedora do desafio. Seu projeto concorreu com outros nove trabalhos finalistas.
Nadia criou um sistema de dessalinização e filtragem de água, usando o grafeno. Com o dispositivo, seria possível garantir o acesso à água potável para milhões de pessoas, além de reduzir os gastos com energia e a pressão sobre as fontes hídricas.
“Com a crescente urbanização e globalização no mundo e a ameaça das mudanças climáticas, a previsão é de que num futuro não muito distante, quase metade da população do planeta viva em áreas com pouquíssimo acesso à água”, afirma Nadia. “Há uma necessidade real de métodos eficientes de tratamento de água e dessalinização. Pensei que a natureza única do grafeno e suas propriedades, incluindo seu potencial como uma membrana de dessalinização e suas propriedades de peneiração superiores, poderiam ser parte da solução”.
Como prêmio, a estudante carioca fará uma viagem até a sede da Sandvik, na Suécia, onde encontrará pesquisadores e conhecerá de perto algumas das inovações e tecnologias de ponta sendo empregadas pela empresa. Ela visitará ainda o Graphene Centre da Chalmers University.
Esta não será a primeira experiência internacional de Nadia. A engenheira brasileira já tinha participado do programa do governo federal Ciências Sem Fronteiras, quando estudou durante um ano na Universidade de Manchester, na Inglaterra. Agora ela pretende fazer um PhD nos Estados Unidos ou Reino Unido, pois acredita que, infelizmente, terá mais oportunidades para realizar pesquisas no exterior do que no Brasil.
Foto: divulgação Global Graphene Challenge Competition
http://conexaoplaneta.com.br

A CEDAE É DO BRASIl!


Não podemos ter a ilusão ideológica de que esse desgoverno entreguista, criminoso, do Michel Temer e sua quadrilha, com apoio da mídia lacaia irão fazer de tudo para "entregar" a nossa empresa. 

É uma questão de decisão política e ideológica. O seu governo é pró-imperialista. O imperialismo principalmente dos EUA tem como bandeira roubar o patrimônio público. Aqui tem seus aliados internos, a cúpula do PMDB e os tucanos do PSDB e seus satélites. Penso que só teremos tranquilidade com relação a CEDAE e outras empresas públicas como Banco do Brasil, Caixa,Correios,Petrobras e tomar de volta a Vale do Rio Doce e outras "vendidas" criminosamente ao retirarmos essa quadrilha do poder e intervir nas concessões das grandes empresas de comunicação. 

Só há essa saída para salvar o Brasil. 
Eles querem um Estado mínimo para a maioria dos brasileiros e o máximo para os canalhas especuladores, multinacionais. 

O ataque a CLT, a Previdência, a "privatização" das estatais fazem parte da estratégia política e ideológica desses canalhas.

Nenhuma conciliação, concessão a essa quadrilha.
Com os "vende-pátrias" não há acordo. 
O único acordo que saiam do poder.

Frente Popular Getulista de Libertação Nacional.


LUTE!


Se você, não é presidente nem líder de nenhum partido político pode parecer-lhe que as questões relativas ao Estado e à Revolução são demasiado elevadas e mesmo distantes para que se ocupe delas. Mas em realidade não é assim.Nenhum de nós se limita a viver num determinado Estado, mas sente constantemente em si próprio o funcionamento favorável ou traumatizante de seu aparelho de Estado com todos os seus parafusos, engrenagens, correias de transmissão e prensas.

«Os funcionários públicos respeitáveis empenhados nas difíceis questões, digamos, da organização da economia, os empregados de escritório que arquivam nas pastas as cópias dos projetos dispendiosos; os procuradores inflexíveis ao serviço da Constituição (Lei Fundamental) do país, os policieis chamados a manter a ordem pública e a segurança; os soldados que intervém sob a bandeira nacional — estas e muitas outras pessoas são os executantes da política do Estado que regula a vida social no interesse de certas classes, ou seja, no interesse de grandes grupos de pessoas.Todos nós, se não quisermos viver retirado — e mesmo aqueles que gostam de ter uma vida solitária em breve deixarão de encontrar ermos no nosso planeta —, contactamos com representantes de diferentes classes da sociedade que se encontra em desenvolvimento, em luta e, em muitos países, numa fase de transformações revolucionárias baseadas nos princípios da igualdade e justiça social.

Entretanto, as questões da revolução são, acima de tudo, as questões da reorganização do Estado.Se você não é indiferente às idéias e às preocupações dos melhores espíritos do mundo relativas à eliminação da opressão social, nacional e racial e à remodelação justa da sociedade. LUTE!

Frente Popular Getulista de Libertação Nacional.

A CANALHICE DA GRANDE MÍDIA E OS FARSANTES FARISEUS.

 


Temos visto a mentirada sendo dita diariamente, dizendo que o Brasil está com crescimento econômico, o desemprego em queda, que a inflação está em queda, ou seja, o país está entrando no paraíso. 
A ponto de ontem Temer,Meireles e sua quadrilha fazer uma reunião para comemorar. 

MENTIRA

O povo brasileiro não é bobo sabe que é mentira. Basta ir nos supermercados, Shoppings,lojas que vemos vazias e dezenas de fábricas fechadas e outras sendo desnacionalizadas. Fora as milhares de loja que estão fechadas. 

Esses criminosos tanto da grande mídia, que estão recebendo uma excelente grana para mentir descaradamente, e os do desgoverno, pensam que nos engana. Como a gasolina, diesel, gás de cozinha tiveram aumentos absurdos, para atender a ganância das multinacionais,que esses traidores da pátria entregaram o Pré-Sal, não reflete no aumento da alimentação e das outras mercadorias? E os salários arrochados dos servidores públicos civis e militares, os Estados,prefeituras não estão conseguindo pagar os salários e também os trabalhadores das empresas privadas estão com salários arrochados e muitas empresas não estão conseguindo pagar os salários. Isso não reflete na estagnação da economia? Temer, Meireles e sua quadrilha junto com PSDB e Congresso pixuliqueiro aprovaram a PEC 55/241 congelando durante 20 anos qualquer investimento público, não vai construir uma nova casa durante esse período. 

A saúde, educação em frangalhos, morrendo centenas de brasileiros nos hospitais, e esses CANALHAS estão comemorando o que? 

A realidade se impõe a desmascara os farsantes fariseus. 

Essa intensa e diária propaganda mentirosa tem como objetivo é nos paralisar, nos deixar na defensiva. Essa quadrilha sustentada pelo sistema financeiro, liderada pelos banqueiros, tem como objetivo maior é aprofundar o roubo a riqueza nacional e entregar ao capital financeiro internacional especulativo. Haja visto as "privatizações" da Eletrobras, Aeroportos, Casa da Moeda, Cedae e entregar a Amazônia. Tentam a todo momento que desviemos nosso foco que é a defesa da independência, soberania nacional. O denuncismo, o "combate" a corrupção que tentam nos desviar da luta, esconde as maiores corrupções, que é a entrega do Pré-sal, crime de lesa-pátria, de traição, sujeito a julgamento popular e como dizia o grande líder revolucionário Leonel Brizola a fuzilamento. 

Essa quadrilha que assaltou o poder não tem nenhum compromisso com a maioria dos brasileiros. Vejam o que fizeram com a CLT e querem fazer com a previdência pública. 

A única saída para nós e intensificar a luta e retirar esses canalhas do poder. E para isso não podemos nos dispersar. Temos que congelar nossas divergências e aquecer nossas convergências, pois o futuro da pátria, da liberdade, da soberania nacional está em perigo se estes bandidos continuarem no governo do Brasil. 

LUTAR POR UM BRASIL SOBERANO, POPULAR, DEMOCRÁTICO, UNIDO E FORTE. 

BRASILEIROS UNIDOS ATÉ VITORIA.

FRENTE POPULAR GETULISTA DE LIBERTAÇÃO NACIONAL.