domingo, 26 de março de 2017

Maníacos de guerra tentam deter decadência dos cartéis ianques


Com a decadência cada vez maior dos monopólios norte-americanos e os atoleiros em que o império se meteu no Iraque e no Afeganistão, o que antecedeu o crash de 2008, os setores mais extremados clamam por mais guerras, para retardar o avanço dos países que vêm crescendo a uma velocidade muito maior que os EUA. O que se traduz nas desvairadas propostas de criar “arcos de instabilidade”, isto é, o caos e o terror, nas fronteiras da Rússia, China e até da União Européia, e das agressões que resultaram nos chamados “estados falidos”, como fizeram na Somália e Líbia, e estão tentando na Síria.
  Entre os maníacos de guerra de Washington, também recrudescem os planos mirabolantes sobre novas armas capazes de “virar a mesa”, como as bombas nucleares de radiação dirigida, canhões laser, guerra cibernética, o sistema global de ataque imediato (ICBMs não-nucleares) e os escudos antimísseis, destinados a viabilizar o “primeiro ataque nuclear” de decapitação e a “vitória” na guerra nuclear.
  Mas o que têm conseguido parir são sucatas hi tech, como o F-35 e outros monstrengos de custo astronômico. Ainda, na onda de “offshoring” - a transferência para o exterior de boa parte da indústria - foi embora também em grande medida o setor de armamentos, com a indústria bélica americana dependendo agora de importações, o que chega ao ridículo de precisarem de motores de foguetes russos.
  Já a Rússia, com sua indústria de defesa estatal e inteiramente internalizada no país, anda apresentando uma surpresa atrás da outra. Do novo míssil intercontinental “Satan 2” ( o nome, claro, é dado pela Otan), aos sistemas anti-mísseis S-400 e S-500 que fecham o espaço aéreo russo e ao tanque Armata, além das inovações mostradas no teatro sírio. Outros países também se movem em favor da soberania e autonomia, como China, Irã, Índia e Coréia Popular, tornando mais e mais improvável o sucesso dos maníacos de guerra ianques e sua gana de dominação e excepcionalismo.
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