sexta-feira, 6 de maio de 2016

Notórios ou Notáveis



Você pensa que acabou o que parece não ter fim, e, antes mesmo de assumir aquele que diz não ser candidato abre exceções que nos remetem ao pensamento da possibilidade de estarmos todos equivocados. O Brasil é ingovernável de fato?

Conhecemos os protagonistas e sabemos quem faz o que e com quem. Sabemos que muita gente desavergonhado, que de tudo faz em busca do lucro fácil em detrimento da obrigação outorgada pela democracia. Prevalece a mentira, a patifaria geral.



A governante ainda próxima do impeachment, e já vemos seu substituto a tecer alianças que o impedirão de minimizar o Estado, como é mandatório para superar gastos em oposição à insana busca por mais tributos, e mais despesas, círculo vicioso, moto contínuo não virtuoso.

E os personagens escolhidos quando se esperava um time com onze Ministros notáveis, temos os notórios bandidos que gozam vantagens da mancomunação perversa, se mantendo na defraudação das contas públicas e na corrupção da própria eleição.

Triste latrina em cujo interior transitam a debochar de tudo, do povo, de nós. A trajetória dos, desculpem o termo, políticos é tão rasa quanto a estética feia das consequências da roubalheira, os despojos do fim de um sistema de poder fundado em alianças espúrias e corruptas.



Cuidado, vice, suas escolhas não correspondem aos fatos do temerário e recente passado, se o medo deu lugar à esperança, esta parece ceder ao ódio pelos vagabundos eleitos pela ignorância em que as Exas. mantêm o povo enquanto exercem sua ganância corruptiva.

A corrupção sistemática oferecida pelas grandes corporações, recepcionada pelos políticos, infectando a democracia, perpetuando as pilhagens daqueles que exercem o poder mediante desmandos das oligarquias dominantes. Essa gente não presta.



O necessário impeachment da presidente parece o recomeço pelo qual se entende normal nomear ministros pessoas que estão sendo investigadas criminalmente. Componham o governo que venham a compor, reiteram sempre as safadezas da própria biografia.

Dessa concepção restou o deprimente espetáculo que estarrece o Brasil, e insiste em contemplar o assalto ao patrimônio nacional, cooptar parlamentares, governar à margem da lei, e esbulhar o Estado Democrático de Direito. A Justiça tem que fazer a sua parte. Será que isso acaba?

ALVARO COSTA

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