terça-feira, 8 de março de 2016

O GOLPE DE 1954 E O GOLPE DE 2016. E A FRENTE POPULAR GETULISTA DE LIBERTAÇÃO NACIONAL


A tentativa de golpe em 1954 respondeu aos interesses do imperialismo e de seus sócios e agentes dentro do país.


Naturalmente deixam-se envolver pelo golpe pessoas e mesmo grupos sociais cujos os interesses nada tem haver com o imperialismo e são até suas vítimas. Contribuem para isso o atraso político, os preconceitos de ordem ideológica e a ingenuidade com que se deixam enredar pela "guerra psicológica". Em essência, porém,o golpe constitui uma manifestação da contradição entre o imperialismo, especialmente o norte americano, e a Nação brasileira.



Por trás da conspiração de 1954 e da tentativa golpista de 1955 estavam as empresas ianques industrializadoras do café, consórcios beneficiários da Instrução 113, os holdings concessionários de serviços públicos, as firmas monopolizadoras de nosso comércio exterior e, acima de todos, a Standard Oil. O imperialismo, enfim, como sistema. Dando-lhes cobertura e, quando necessário, agindo em seu nome, estava o próprio governo norte-americano, isto comprovou o caráter eminentemente antinacional do golpe de 1954.


Hoje o interesse principal do imperialismo é roubar nosso Pré-Sal, e esta por trás a mesma Standard Oil, pertencente aos Rockefeller. Esta tentativa de desgastar o presidente Lula é o temor do imperialismo e seus vassalos, lacaios internos.

Assim como em 1954 a mídia lacaia esteve por trás das mentiras efetuadas ao presidente revolucionário Getúlio Vargas.

A exploração do anticomunismo e do "moralismo", foi feito por forças políticas reacionárias como as que se agruparam para o golpe de 1954, não passou de uma manobra diversionista, utilizada com uma dupla finalidade: encobrir os verdadeiros interesses que se pretendeu atingir com o golpe e sensibilizar certas camadas da população - sobretudo a pequena burguesia urbana - conquistando seu apoio.


Os golpista foram ao poder, em 1954, agitando as bandeiras da luta contra a corrupção e a desordem, prometendo governar o país dentro da mais rígida austeridade e do respeito a legalidade democrática. Fizeram o oposto: as mais repulsivas negociatas, em que até conquistas do povo como a Petrobras eram postas no balcão.



O golpe de 1954, contra o presidente Getúlio Vargas e a tentativa hoje de golpe serve aos interesses de uma minoria antinacional, associada ou aliada ao imperialismo, é possível e necessário mobilizar contra eles uma COALIZÃO de forças sociais e políticas de enorme amplitude, que vai do proletariado aos setores da burguesia que se identificam com os interesses nacionais. Eventualmente, mesmo determinados setores do latifundiários podem participar da frente antigolpista. Qualquer atitude sectária, nesse sentido, somente contribui para facilitar a ação dos golpistas.



Proponho criar a FRENTE POPULAR GETULISTA DE LIBERTAÇÃO NACIONAL, para livrar o Brasil das amarras do imperialismo.Só assim estaremos retomando o que foi iniciado pela revolução de 1930.

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