Fabiano Portilho
O pretenso candidato à Presidência da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) tem dito a deputados que não aparecerá entre os envolvidos no Petrolão: “Se eu tivesse o que temer, não estaria na disputa”, afirma.
Ledo engano, está na lista, e já tinha sido delatado pelo ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa em setembro deste ano.
Segundo levantamento do i9, Cunha recebeu ajuda financeira de R$ 40 mil da Construtora Norberto Odebrecht S A na campanha eleitoral de 2006, e da empreiteira Camargo Corrêa R$ 500 mil nas eleições de 2010, empresas alvo da 7ª fase da Operação Lava Jato desencadeada na última sexta-feira (14).
Já o diretório do PMDB do Rio de Janeiro, no qual Eduardo Cunha é vice-presidente recebeu na campanha deste ano, a quantia de R$ 4,3 milhões das empreiteiras OAS, Andrade Gutierrez e Queiroz Galvão.
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