segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Itaú lucra, sonega e conspira


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Por Altamiro Borges

Na semana passada, a Receita Federal autuou em R$ 18,7 bilhões o banco Itaú por sonegação fiscal. A maracutaia contábil ocorreu no processo de fusão com o Unibanco, em 2008. O órgão governamental cobrou R$ 11,845 bilhões em Imposto de Renda e R$ 6,867 bilhões em Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, acrescidos de multa e juros. De imediato, segundo o sítio G1, a poderosa instituição financeira “contestou o auto de infração, afirmando serem apropriadas as operações realizadas, sendo descabido, portanto, o entendimento da Receita de que houve ganho tributável”.

De maneira arrogante, como é comum entre os banqueiros, o Itaú ainda considerou “remoto o risco de perda no procedimento fiscal, entendimento esse corroborado por seus advogados e assessores externos”. Na mídia rentista, a bilionária sonegação do banco teve pouca ou nenhuma repercussão. A Rede Globo não escalou seus “analistas de mercado” – nome fictício dos porta-vozes dos agiotas financeiros – para comentar o assunto. Talvez porque a própria emissora também está envolvida num ruidoso caso de sonegação de impostos!

Nos últimos anos, o Itaú-Unibanco tem obtido lucros astronômicos. Apesar das regalias usufruídas nos governos Lula e Dilma, o banco se tornou um dos principais antros da oposição neoliberal no Brasil. Seus relatórios periódicos sobre a economia nacional são sempre terroristas, sendo usados como peças de campanha dos urubólogos de plantão e dos partidos da direita. De quebra, uma das herdeiras da instituição ainda ajuda na construção da Rede de Marina Silva. Em síntese, o Itaú lucra, sonega e ainda conspira. Será que a Receita Federal vai baixar a crista desta gente?


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