quinta-feira, 23 de maio de 2013

Síria: canibais bancados pela CIA são derrotados em Qusair


Revés tira dos mercenários, a serviço dos Estados Unidos, cabeça de ponte para infiltrar armas e munição no território da Síria
Os mercenários treinados pelas forças norte-americanas e apoiados nas petromonarquias como Qatar e Arábia Saudita (ver material nesta página) sofreram, na segunda, uma das mais aplastrantes derrotas militares desde o início da intervenção estrangeira que já passa de dois anos.
A retomada de Al Qusair (fronteira da Síria com o norte do Líbano) foi um revés para os terroristas - que dias atrás tentaram espalhar o terror divulgando vídeo em que mercenário corta e morde o coração de um soldado morto - pois a cidade servia de cabeça de ponte dentro do território sírio e, estando a meio caminho entre as cidades portuárias (Latakia e Tartus) e Damasco, servia de retaguarda e integrava uma das principais linhas de suprimento para as ações dos terroristas no território sírio.
Nas informações divulgadas na noite de segunda, a agência de notícias SANA destaca que "as operações do exército garantiram a retomada da maior parte de Al Qusair, restaurando a estabilidade a área do Estádio local, sede da Prefeitura, Centro Cultural, igreja e bairros de Baladyeh e Ghytta.
Segundo o site de notícias Russia Today, 100 mercenários foram abatidos nos combates de Qusair.
Durante os combates, um jipe do exército israelense (com número e inicial do exército ainda estampados no corpo do veículo) foi atingido e capturado pelas forças sírias.
As informações confirmam aquilo que o Washington Post e o NYT admitiram durante a semana passsada, ou seja, de que os agressores estavam perdendo terreno.
Para tentar diminuir a dimensão do revés, a imprensa imperial (mais uma vez, sem apresentar nenhuma comprovação) vem dizendo, nos últimos dias que as vitórias em Qusair (primeiro se deviam a bombardeio com tanques e vendo que esta versão não colava, diante dos vídeos e fotos do avanço da infantaria, passaram a dizer que eram soldados treinados pelo Hizbollah).
Será que o exército sírio, um dos mais bem estruturados da região, que já demonstrou – em 1973 – capacidade única de impor um revés devastador ao de Israel, tem essa necessidade?
As informações seguem chegando e as baixas dos meliantes se avoluma em Daraa, onde foram identificados como Khalel Subhhi Aba Zayd, Khaled Ktyfan, Mamoun Mahmoud al-Masaalma, Raaft Aba Zayed, Raged al-Masri e Muhammad al-Massalma.
Na região de Daraa (que também teve parte de seus povoados ocupados pelos mercenários) o exército aprofundou sua expulsão em Tall al-Mtaouk, Bayt Jeen, Sahem al-Goulan, Hyyt e al-Shajara.
Os mercenários foram desalojados de outros povoados que assim como Qusair ficam no entorno da importante cidade de Homs. Isso ocorreu em Aqrab, Taldo e Talbisa.
Esconderijo dos terroristas em Alepo (perto da fábrica de vidros Al Saif), bairro de Hilan foi localizado e destruído. Na mesma cidade os confrontos ocorreram em Sheikh Maqsoud, al-Isharat e Bustan al-Qaser.
Idlib, Hama e Dir Ezzor também foram províncias palco de duros enfrentamentos com os agentes de Obama na Síria.

NATHANIEL BRAIA

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