sábado, 18 de maio de 2013

MiniCom estuda meios de dar mais dinheiro às teles



O gerente de projetos do departamento de banda larga do Ministério das Comunicações, André Gomes, informou que estão em estudo alternativas de repasse de mais dinheiro para as teles, sob o pretexto de instalação de redes de fibras óticas. Os recursos sairiam do BNDES, do orçamento da União e uso de uma parcela dos fundos de Fiscalização das Telecomunicações (Fistel), de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust) e para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações (Funttel).
“Hoje, o ministério avalia alternativas para financiar os projetos e conversa com os Ministérios do Planejamento e da Fazenda, e a Casa Civil para chegar às melhores opções para o governo e o setor privado”, afirmou Gomes, na conferência FTTH Council Latam 2013, em São Paulo.
De acordo com o ministério, a estimativa é que sejam necessários investimentos de R$ 125 bilhões, em dez anos, para implantar redes de fibra óptica em todo o país. Conforme Gomes, a equipe técnica deve concluir até junho a forma de encher ainda mais os cofres das teles com dinheiro público.
Apesar de as teles já terem recebido recursos do BNDES, serem contempladas com desonerações, e oferecerem péssimos serviços de banda larga - aliás, as teles são as campeãs de reclamações no Procon -, Gomes asseverou que a primeira fase do Plano Nacional de Banda larga foi bem sucedida. Ele assegurou que as redes de fibra óptica alcançam 3,2 mil municípios, o que deixa cerca de 2 mil sem cobertura dessa rede.

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