A indústria automotiva instalada no Brasil, controlada pelas multinacionais, foi contemplada nos últimos três anos com R$ 26 bilhões em isenção de impostos. Ao mesmo tempo, no período, as remessas de lucros e dividendos das montadoras para suas matrizes somaram US$ 14,6 bilhões, valor bem próximo à renúncia fiscal do governo em benefício dessas empresas, segundo reportagem de O Estado de S.Paulo.
Nesse período, as montadoras realizaram 27.753 novas contratações com carteira assinada, o que significa dizer que cada nova vaga custou aos cofres públicos R$ 1 milhão.
A redução da alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) foi uma das formas de injeção de recursos nos cofres das montadoras. Mas, além disso, essas multinacionais foram contempladas com polpudos recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Em suma, o Estado brasileiro, isto é, o povo paga para montadoras turbinarem seus lucros, regiamente enviados para as matrizes.
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