quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Saif Kadafi desmoraliza boataria
sobre rendição: “vitória ou morte!”


O filho de Muamar Kadafi, Saif al Islam, negou a “notícia” de que estaria com a intenção de render-se. “Isto é apenas mais uma reportagem em uma campanha de desinformação enfrentada pelos seguidores de Kadafi”. A informação foi publicada pelo site Al Bawaba no dia 31. “Alguns já disseram que eu estava preso, o que significaria que eu seria entregue ao Tribunal Penal Internacional em Haia, enquanto outros dizem que eu me rendi. A verdade é que nós não desistimos”, disse Saif. “Nós não nos renderemos jamais. Nós venceremos ou morreremos”, reafirmou.

Saif alertou ainda contra essa campanha “que busca criar dúvidas nos corações dos combatentes”. Na verdade, essa “conversa de matildes” teve início a partir de elementos do CNT da Otan, os mesmo mercenários que tentaram transformar um cemitério de dromedários e camelos em “cova rasa com mais de mil ossadas”.

No dia 23, Saif apresentou-se a uma multidão de combatentes (conforme mostra vídeo divulgado pelo site RIA Novosti) para assumir o posto de comando da Resistência Líbia logo após o bárbaro assassinato de seu pai.

A multidão saudou Saif aos brados de: “Somos a espada de Muamar” e “Com nossa alma e nosso sangue te defenderemos Saif”.

Saif al Islam dirigiu-se aos compatriotas chamando-os de “guerilheiros fiéis a Kadafi” e teve como resposta a proclamação da multidão de metralhadoras em punho: “Onde estiver o povo Muamar está presente”.

Saif prosseguiu, afirmando: “Neste momento histórico, quando alguns pensam que tudo terminou quero traçar nossos objetivos e declaro que os combates estão no início”.

O filho de Kadafi então conclamou os combatentes a continuarem na luta “pela recuperação da Líbia” e responderem aos “delinquentes e assassinos”.

Os mercenários que empalmaram o poder com o apoio de dezenas de milhares de bombardeios pela Otan sabem da gravidade de sua situação e imploram para que as tropas que agrediram a Líbia para se apossarem do seu petróleo permaneçam indefinidamente no país.


Nenhum comentário: