sexta-feira, 24 de junho de 2011

Sarkozy trama acabar com 30 mil empregos públicos mas torra 100 mi de euros com bombardeios à Líbia


De acordo com o ministro da Defesa da França, Gérard Longuet, em três meses a operação militar na Líbia já custou aos cofres públicos da França mais de 100 milhões de euros.

Ele afirmou que “o orçamento do ministério não suporta mais esses custos”. Gerard Longuet chora e reclama que “são mais de 200 saídas semanais dos aviões franceses do Porta-aviões Charles De Gaulle para os ataques à Líbia, numa clara disputa por mais dinheiro do governo para manter os bombardeios ao país africano.

Enquanto Sarkozy e seu ministro brigam para abrir espaços para conseguir enterrar mais dinheiro do contribuinte francês na aventura na Líbia, o governo anunciou um ataque, dessa vez não à Líbia mas aos franceses, no orçamento de 2012 com o corte de 30.500 empregos públicos, apesar da falta de professores, policiais e pessoal de saúde, o fechamento de hospitais, escolas, bibliotecas e museus na França.

Em nota publicada em 17 de junho o PCF condenando a atitude irresponsável do governo de cortar 30.500 empregos afirma que “Nicolás Sarkozy insiste a todo custo em ser o primeiro da classe dos neoliberais.

Congelamento de salário, destruição de empregos, precarização dos serviços públicos, de fato, durante seu mandato o presidente dos ricos não terá feito outra coisa a não ser destruir a França e seu modelo social. Fato notável, sua política de “austeridade” sem trégua só conhece uma exceção: os bombardeios diários à Líbia”.
R.C.

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