quarta-feira, 15 de junho de 2011

Sai do armário nova fraude midiática contra o povo sírio

Com a CIA fabricando diariamente falsidades contra a Síria com a ajuda da mídia, não chega a ser surpreendente que algum débil mental haja se entusiasmado e montado sua própria fraude. No caso, o blog “A Gay Girl in Damascus”, suposta lésbica vivendo a “revolução síria contra Bashar Al Assad”, que fora “sequestrada”, havendo até mesmo uma campanha por sua “libertação”, “Free Amina Arraf”. “Fronteiras não significam nada”, asseverava o embuste, “quando você tem asas”. Nem a verdade.

Ao ser desmascarada, a fraude chama a atenção para todas as outras que têm sido denunciadas pelo governo e entidades sírias, e ainda mais graves. Como as de massacres inexistentes, que jornalistas estrangeiros divulgam sem qualquer confirmação ou verificação, ou simplesmente forjam. Ou, ainda, a apresentação de manifestações de apoio a Assad como se fossem contra o governo sírio.

No caso, quem saiu do armário foi Tom MacMaster, de 40 anos, que usava fotos da mulher no blog. Durante quatro meses, ele fabricou um “diário” assinado por uma inexistente Amina Abdalah Arraf, supostamente nascida nos EUA, mas agora vivendo na Síria.

Não chegava a ser tão difícil perceber que era um blog sírio de fancaria. Como agora admite o site “Lez Get Real”, as 135 contribuições da blogueira “Amina” vinham de computadores localizados na Escócia – que era onde MacMaster morava antes de se mudar para os EUA, há um ano, para estudar história. O “Get Real” publicou longo pedido de desculpas na sexta-feira passada, dia 10.

Aos coleguinhas da “grande mídia”, ele se desculpou por ser pego em flagrante, atrapalhando a fraudulência ampla e geral contra a Síria. “O fato de que eles [os dirigentes sírios] podem usar isto como exemplo de como a mídia forjica, é realmente uma coisa que me incomoda”, asseverou. Quem pegou MacMaster no contrapé foi o “Washington Post”, que é do ramo e não gosta que amadores tirem a credibilidade dos profissionais.

Inicialmente, ele ainda tentou negar ao ser inquirido pelo Post, mas depois a situação foi ficando insustentável. MacMaster diz que fazia “ficção”, e que Amina seria seu “eu lírico”. Atualmente, ele está de férias na Turquia junto com a mulher, que cursa estudos sírios em uma universidade.                                               A.P.

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