quinta-feira, 28 de abril de 2011

Síria na ONU: “não permitiremos que o terrorismo siga tirando vidas”

O embaixador da Síria na ONU, Bashar Jafari, repeliu as acusações lançadas contra seu país – especialmente por parte dos EUA – e afirmou que “os extremistas não buscam reformas, mas sim derrubar o governo pela violência e o caos”. Ele acrescentou que os dirigentes sírios ‘foram chamados pelos cidadãos para serem salvos desses grupos terroristas e extremistas”.

As mortes nas recentes manifestações, assinalou o diplomata, “foram causadas por elementos externos e mercenários”, portando armas sofisticadas, inclusive metralhadoras, e equipamentos de comunicações modernos, e que foram interceptados pelas forças de segurança”. “São atos que Estado algum pode aceitar”.

Jafari denunciou o “duplo padrão” da diplomacia imperial, comparando o “entusiasmo” do Conselho de Segurança para tratar o tema da Líbia, versus a inércia para uma solução do Estado Palestino.

“Se têm alguma dúvida sobre a verdade do que dizemos, aqueles que insistem em usar o veto para proteger o agressor [Israel], a última vez foi tão só há dois meses”.

O embaixador sírio ressaltou que “a era colonial acabou, todos os povos do mundo agora conhecem quais são os novos meios usados por esses Estados para se imiscuírem em outros Estados, usando como pretexto a responsabilidade de proteger ou a intervenção humanitária, conceitos que foram rechaçados por todos os países em desenvolvimento, embora busquem impô-los nos foros internacionais como a ONU”.

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