quarta-feira, 20 de abril de 2011

Governo fantoche do curdistão iraquiano trata manifestação pacífica a bala e deixa 90 feridos

Pelo menos 90 iraquianos foram feridos na segunda-feira por elementos da polícia fantoche de Sulaimaniya, no norte do Iraque durante as manifestações contra o governo imposto ao país pelo invasor norte-americano.

O descontentamento popular na região do Curdistão iraquiano tem como alvo o governo regional que assumiu o controle da região depois da ocupação do país.

As forças da ditadura dos lacaios da ocupação dispararam tiros e usaram gás lacrimogêneo para dispersar os manifestantes, ferindo 29 deles. Pelo menos 61 policiais foram atingidos por pedras e outros objetos, resposta dos manifestantes à agressão dos agentes da repressão com tiros, cassetetes e bombas de gás.

No domingo, 17, pelo menos 35 pessoas haviam ficado feridas em Sulaimaniya, segunda maior cidade da região e epicentro de repetidos protestos desde fevereiro.

Em Arbil, a capital regional, dezenas de estudantes tentaram realizar um ato político perto de uma universidade, mas foram reprimidos pelas forças de segurança, conforme relato de um parlamentar curdo à Reuters.

“Vi muitos manifestantes deitados no chão e sendo espancados pelas forças de segurança”, contou o político Mohammed Kiyani. “Quando tentei parar o espancamento de manifestantes deitados no chão, a polícia me cercou. Fui espancado e colocado à força em um veículo policial.”

Kiyani disse que foi libertado porque um policial o reconheceu como membro do parlamento.

Rekawt Hama Rasheed, diretor geral do escritório de saúde em Sulaimaniya, disse que nove manifestantes foram baleados.

“O número de agentes das forças de segurança atendidos no hospital é de 61. Eles ficaram feridos por apedrejamento”, afirmou o médico. “Há nove manifestantes feridos por tiros, um deles em estado crítico, além de outros 20 manifestantes feridos por bombas de gás lacrimogêneo e cassetetes.”

A maioria dos feridos se negou a aceitar a internação no hospital, por medo de que fossem presos, segundo testemunhas e fontes hospitalares.

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