Entidades lançam campanha em defesa da “Voz do Brasil”

  

Representantes de entidades sociais e jornalistas se reuniram na sede da Federação dos Radialistas (Fitert), em Brasília, para discutir e organizar um movimento em defesa do programa radiofônico “A Voz do Brasil”, que vem sendo alvo de uma campanha da Associação Brasileira de Rádio e Televisão (Abert) para “flexibilizar” o horário de sua transmissão.

   As entidades decidiram divulgar um manifesto pela manutenção do programa, denunciando que a “flexibilização” das transmissões de “A Voz do Brasil” é o primeiro passo para acabar com a obrigatoriedade das emissoras privadas de difundir o noticiário das atividades do executivo, do legislativo e do judiciário brasileiros.

   Além disso, as entidades devem intensificar a discussão com a sociedade e organizações de trabalhadores, como as centrais sindicais, com o objetivo de barrar as manobras visando acabar com o programa criado na década de 1930, que atinge atualmente 80 milhões de ouvintes em todo o país, principalmente nas regiões mais remotas.

PATRIMÔNIO

  

"A Voz do Brasil é um exemplo de regulamentação informativo no país. Em muitas áreas espalhadas pelo Brasil, o programa dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário é o único meio de informação. A ‘Voz do Brasil’ é um patrimônio imaterial da nossa sociedade”, afirmou o jornalista Beto Almeida, presidente da TV Comunitária de Brasília e da Junta Diretiva da La Nueva Televisión Del Sur (Telesur).HP