quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Dívida dos EUA fura teto de US$ 14 trilhões

A dívida soberana dos Estados Unidos (aquela contraída ou a garantida pelo governo federal) atingiu o patamar recorde de 14,02 trilhões de dólares pela primeira vez. Isso significa que cada cidadão daquele país responde por uma dívida de mais de 45 mil dólares. Assim, o Congresso terá que elevar o limite legal de endividamento ou cortar investimentos públicos para manter o teto legal estabelecido.

A crise chegou a tal ponto que tanto o executivo quanto o congresso discutem a responsabilidade pelo descontrole financeiro e questionam a manutenção de alguns serviços governamentais, sob o pretexto de garantir o pagamento de obrigações creditícias externas.

Apesar dos projetos de lei para aumentar o teto da dívida figurarem entre os mais impopulares que o congresso enfrenta, até agora todos foram aprovados. O secretário do Tesouro Timothy Geithner disse que não aprovar o aumento do limite de endividamento seria “uma catástrofe” que poderia concorrer com a crise financeira que assolou o país de 2008 a 2009, na qual os norte-americanos ainda patinam.

Evitar um maior endividamento é uma das prioridades do movimento ultradireitista Tea Party e de outros grupos conservadores. Por sua vez, a nova maioria republicana obtida nas eleições de novembro pretende cortar 100 bilhões de dólares do orçamento nacional.

Praticamente a metade da gigantesca dívida atual - 100% do PIB - foi acumulada nos últimos seis anos, passando de 7,6 trilhões em janeiro de 2005, ao começar o segundo mandato de W. Bush, tendo alcançado 10,6 trilhões quando Obama chegou à Casa Branca e estourou teto agora com os 14,02 trilhões atuais

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