terça-feira, 19 de outubro de 2010

SERRA MENTE SOBRE FAT, GENÉRICO,SEGURO- DESEMPREGO

Existem duas maneiras de conhecermos a índole das pessoas. Uma delas é vendo com quem elas andaram ou andam. A outra é convivendo com elas e observando seus atos e suas atitudes.

Uma pequena comparação entre as trajetórias de Dilma e Serra nos permite ter convicção de que Dilma é mais preparada, comprometida com os interesses dos trabalhadores e dedicada a fazer o bem.

Já que o outro candidato mente compulsivamente, é dissimulado e é capaz de qualquer coisa para ascender ao poder.

Isto está claro na trajetória de ambos.

Enquanto Dilma geriu de forma competente decisiva o Governo que revolucionou o Brasil, o outro esteve no centro das decisões do governo FHC, que todos se lembram, privatizou 121 estatais, atolou o Brasil em crises internacionais e multiplicou as filas de desempregados pelo Brasil inteiro.

O candidato da oposição diz que criou o seguro desemprego, o FAT, os genéricos e que irá aumentar o salário mínimo acima do aumento acordado entre o governo e as centrais.

Conhecendo os fatos e o candidato em questão nos cabe lembrar que ele se esqueceu de citar outros de seus feitos como, por exemplo, ter criado o Papai Noel e o Coelhinho da Páscoa.

Como já divulgamos anteriormente, quem criou o FAT foi o deputado Jorge Uequed (PMDB-RS), o genérico é obra do Ministro Jamil Haddad e o seguro desemprego foi o presidente José Sarney.

Além disso, na Assembleia Nacional Constituinte (1987/1988), o candidato tucano votou reiteradamente contra os trabalhadores: Serra não votou pela redução da jornada de trabalho para 40 horas; não votou pela garantia de aumento real do salário mínimo; não votou pelo abono de férias de 1/3 do salário; não votou para garantir 30 dias de aviso prévio; não votou pelo aviso prévio proporcional; não votou pela estabilidade do dirigente sindical; não votou pelo direito de greve; não votou pela licença paternidade; não votou pela nacionalização das reservas minerais.

Por isso, o Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar), órgão de assessoria dos trabalhadores, deu nota 3,75 para o desempenho de Serra na Constituinte.

A diferença entre Dilma e o outro candidato é a mesma da água e do vinho.

Nós sabemos que as promessas do tucano são falsas porque quando foi governo ele fez tudo ao contrário do que dizia. Ele afirma que não irá privatizar a Petrobras e o Banco do Brasil, mas quando governou São Paulo vendeu a Nossa Caixa, único banco do Estado que havia restado.

Dilma e Lula colocaram o Banco do Brasil para comprar o banco paulista, não deixando que essa instituição também fosse desnacionalizada.

Nós sabemos que Serra não manterá a recuperação do salário mínimo, porque fez parte de um governo que relegou o salário mínimo a um dos mais baixos da história. Já Dilma ajudou o Governo Lula a aumentar o salário mínimo em 54% real, elevando-o a quase 300 dólares.

Outro fator importante para evidenciar a diferença entre os dois candidatos está na relação com os trabalhadores os movimentos sociais. Dilma sempre esteve ao lado de Lula recebendo e dialogando com as lideranças da sociedade organizada. As reivindicações dos trabalhadores se transformaram em projetos e programas para resolver os problemas com as pessoas.

Já no governo Serra as reivindicações dos trabalhadores e dos servidores públicos se transformaram em hematomas, ferimentos e prisões de lideranças sindicais.

Companheiros, faltam poucos dias para a hora decisiva. Vamos arregaçar as mangas, sair às ruas e mostrar para os trabalhadores que precisamos avançar e não retroceder para os tempos de escuridão.

Vamos à luta eleger Dilma presidente.
Antonio Neto
Presidente da CGTB (Central Geral dos Trabalhadores do Brasil)


































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