domingo, 31 de outubro de 2010

VITÓRIA! VITÓRIA! VITÓRIA!

A VERDADE VENCEU A MENTIRA!









DILMA PRESIDENTE DO BRASIL!
12 MILHÕES DE VOTOS, A DIFERENÇA.
UMA SURRA, NA MIDIA COLONIZADA TUCANA, NOS TUCANOS E SEUS RABOS FEDORENTOS DEM/PPS.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

A OUTRA TRAGÉDIA

NA minha reunião com os economistas do Centro de Pesquisas da Economia Mundial (CIEM), terça-feira 13 de julho, falei-lhes do excelente documentário do diretor francês Yann Arthus-Bertrand, com a participação das mais preclaras e bem informadas personalidades internacionais, acerca de outro terrível perigo para a espécie humana que está acontecendo perante os nossos olhos: a destruição do meio ambiente.







O documentário afirma de forma clara e lapidária:

"Na grande aventura da vida na Terra, cada espécie tem um papel que desempenhar, cada espécie tem seu lugar. Nenhuma é inútil ou prejudicial, todas se equilibram. E eis onde você, homo sapiens, humano inteligente, entra na história. Beneficia de um fabuloso legado de quatro bilhões de anos, provido pela Terra. Apenas você tem 200 mil anos, mas já fez mudar a face do mundo."

"A invenção da agricultura mudou a nossa história. Há menos de 10 mil anos disso."

"A agricultura foi a nossa primeira grande revolução. Resultou nos primeiros excedentes e deu origem às cidades e às civilizações. As lembranças de milhares de anos à procura de comida esvairam. Tendo feito do grão a levedura da vida, multiplicamos o número de variedades e aprendemos a adaptá-las a nossos solos e climas. Somos como todas as espécies na Terra. A nossa principal preocupação diária é a de nos alimentarmos. Quando o solo resulta menos generoso e a água se torna escassa somos capazes de fazer esforços prodigiosos para tirar da terra o suficiente para continuarmos vivos."

"Metade da humanidade cultiva o solo; mais de três quartas partes o faz com as mãos."

"Energia pura. A energia do sol, apanhada durante milhões de anos por milhões de plantas há mais de 100 milhões de anos. É carvão. É gás. Mas sobretudo é petróleo."

"Nos últimos 60 anos, a população da Terra quase triplicou. E mais de dois bilhões de pessoas foram viver para as cidades."

"Nova York. A primeira megalópole do mundo é o ícone da exploração da energia que fornece a Terra ao engenho humano. A mão-de-obra de milhões de imigrantes, a energia do carvão, o indispensável poder do petróleo. Os Estados Unidos foram os primeiros em aproveitarem o fenomenal e revolucionário poder do ‘ouro negro’. Nos campos, as máquinas substituíram os homens. Um litro de petróleo gera tanta energia como cem pares de mãos em 24 horas."

"Produzem suficiente grão para alimentar dois bilhões de pessoas. Porém, muito desse grão não é usado para alimentar pessoas. Aqui e em outras nações industrializadas é transformado em comida para o gado ou em biocombustível."

"Tão longe como alcança a vista, fertilizante abaixo, plástico acima. As estufas de Almeria, Espanha, são a horta da Europa. Uma cidade de vegetais de tamanho uniforme espera cada dia centenas de caminhões que os levam para os supermercados do continente. Enquanto mais desenvolvido for um país, mais carne consumirão seus habitantes. Como pode ser satisfeita a procura mundial sem recorrer às fazendas de gado, semelhantes a um campo de concentração? Cada vez mais rápido. Como o ciclo de vida do gado que pode não ter visto nunca uma pradaria."

"Nestas unidades de comida, lotadas de milhões de cabeças de gado, não cresce nem uma fibra de pastagem. Uma frota de caminhões traz de cada canto do país toneladas de grão, alimento de soja, e grânulos de proteína que se converterão em toneladas de carne. O resultado é que se necessitam 100 litros de água para produzir um quilo de batatas, 4 mil litros para um quilo de arroz e 13 mil litros para um quilo de carne bovina. Sem falarmos do petróleo queimado no processo de produção e no transporte.

"Sabemos que o fim do petróleo barato é iminente, mas nos recusamos a acreditar nisso."

"Los Ángeles. Nesta cidade que se espalha ao longo de mais de

cem quilómetros, o número de carros é quase o mesmo que o número de habitantes."

"O dia não parece mais do que um pálido reflexo das noites, que convertem a cidade em um céu estrelado."

"Em todas as partes as máquinas cavam, extraem e arrancam da terra os cacos de estrelas enterradas em suas profundezas, desde a sua criação... Minérios."

"…Os 80% desta riqueza mineral é consumida por 20% da população mundial. Antes do final deste século, a mineração excessiva terá acabado com quase a totalidade das reservas do planeta."

"Desde 1950, o volume de comércio internacional se incrementou 15 vezes; e 90% do comércio transita por mar. Quinhentos milhões de contêineres são transportados cada ano, enviados para os maiores centros de consumo…"

"Desde 1950, a captura de peixes se quintuplicou, de 18 para 100 milhões de toneladas métricas por ano. Milhares de navios-fábrica estão esvaziando os oceanos. Três quartas partes das zonas de pesca estão esgotadas, acabadas ou em perigo de ser."

"Quinhentos milhões de humanos moram nas terras desérticas do mundo, mais do que toda a população conjunta da Europa."

"Israel converteu o deserto em terra arável. Ainda que agora essas fazendas sejam irrigadas pelo sistema de gota a gota, o consumo de água continua aumentando junto das exportações."

"O outrora poderoso rio Jordão é agora apenas um riacho; sua água voou para os supermercados de todo o mundo em caixas de frutas e vegetais."

"A Índia está em perigo de ser o país que mais sofrerá pela falta de água no século vindouro. A irrigação maciça alimentou a sua população crescente e nos últimos 50 anos, foram escavados 21 milhões de poços."

"A Las Vegas foi construída no deserto. Ali moram milhões de pessoas. A cada mês seguem chegando aos milhares. Seus habitantes estão entre os maiores consumidores de água do mundo."

"Palm Springs é outra cidade do deserto com vegetação tropical e luxuosos campos de golfe. Quanto tempo mais continuará prosperando esta miragem? A Terra não pode suportar isso."

"O Rio Colorado, que leva água para estas cidades, é um desses rios que já não chega ao mar."

"A escassez de água poderia afetar dois bilhões de pessoas antes de 2025."

"Toda a matéria viva está ligada: água, ar, terra, árvores."

"As florestas primitivas fornecem um hábitat para três quartas partes da biodiversidade do planeta, isto é, de toda a vida na Terra."

"…em apenas 40 anos, a maior floresta tropical do mundo, a do Amazonas, teve sua superfície reduzida em cerca de 20%; nela surgiram fazendas de criação de gado ou fazendas de soja; 95% dessa soja é usada para alimentar gado e aves de curral na Europa e na Ásia. Assim, uma floresta é transformada em carne."

"Mais de dois bilhões de pessoas, quase um terço da população mundial, ainda depende do carvão. No Haiti, um dos países mais pobres do mundo, o carvão é um dos principais bens de consumo da população."

"Nas colinas do Haiti, apenas resta 2% das florestas…"

"Cada semana, mais de um milhão de pessoas aumenta a população das cidades do mundo. Um humano em cada seis mora agora em um ambiente precário, insalubre e superpovoado, sem acesso às necessidades diárias como água, esgotos, eletricidade. A fome alastra-se de novo. Afeta quase um bilhão de pessoas. Pelo planeta todo os pobres lutam por sobreviver, enquanto continuamos escavando à procura de recursos sem os quais já não podemos viver."

"As nossas atividades libertam volumes gigantescos de bióxido de carbono. Sem darmos por isso, molécula a molécula, temos afetado o equilíbrio climático da terra."

"A coberta gelada do Ártico está se derretendo sob o efeito do aquecimento global. Essa calota perdeu 40% de sua espessura em 40 anos. No verão, sua superfície se encolhe ano após ano. Em 2030, poderia desaparecer durante os meses do verão. Há quem diga que em 2015."

"Para 2050, uma quarta parte das espécies terrestres poderia estar ameaçada pela extinção."

"…como a Groenlândia aquece rapidamente, a água doce do continente todo flui para a água salgada dos oceanos."

"O gelo da Groenlândia contém 20% de toda a água doce do planeta. Caso derreter, o nível do mar subirá em cerca de sete metros. A atmosfera do nosso planeta é um tudo indivisível. É um bem de que todos partilhamos."

"Na Groenlândia estão a aparecer lagos na paisagem. A camada de gelo se está derretendo a uma velocidade que nem os cientistas mais pessimistas previam há dez anos. Esses rios alimentados por geleiras se estão unindo mais e mais e emergindo à superfície. Achava-se que a água ficaria congelada nas profundezas do gelo. Antes pelo contrário, flui sob o gelo, levando o córtex de gelo rumo ao mar, onde se quebra convertendo-se em iceberg."

"A expansão da água ao se aquecer causou, só no século XX, uma elevação de 20 centímetros. Tudo se torna instável. Os recifes de coral são extremamente sensíveis à mais mínima mudança na temperatura da água; por volta de 30% deles já sumiu. São um elo essencial na cadeia das espécies."

"Se o nível do mar continuar subindo mais e mais rápido, o que farão as grandes cidades, como Tóquio, a cidade mais povoada do mundo?"

"…na Sibéria, e em muitas partes do mundo, há tanto frio que o solo está constantemente congelado. É conhecido como permafrost. Sob esta superfície descansa uma bomba de tempo climática: metano, um gás de efeito estufa vinte vezes mais poderoso do que o bióxido de carbono. Se o permafrost se derreter, a libertação de metano poderá fazer com que o efeito estufa saia de controlo, com consequências que ninguém pode prever."

"Os 20% da população do mundo consome 80% dos seus recursos."

"O mundo investe doze vezes mais em despesas militares do que em ajuda aos países em desenvolvimento."

"Cinco mil pessoas morrem diariamente ao beberem água contaminada; um bilhão de pessoas não tem acesso à água potável."

"Cerca de um bilhão tem fome."

"Mais de 50% do grão comercializado no mundo é usado para alimento animal ou biocombustíveis."

"As espécies estão morrendo mil vezes mais rápido do que o ritmo natural."

"Três quartas partes das zonas de pesca estão esgotadas, diminuídas ou em descenso perigoso."

"A temperatura média nos últimos 15 anos foi a mais alta jamais registada."

"A camada de gelo é 40% mais delgada do que há 40 anos atrás."

Nos últimos minutos do documentário, o diretor Yann Arthus-Bertrand, amolece a linguagem para elogiar alguns fatos positivos de países aos quais, sem ânimo de ofender nem magoar, viu-se no dever de mencionar.

Suas palavras finais foram:

"É tempo de estarmos todos juntos. O que é importante não é o que se foi, mas o que permanece. Ainda temos metade das florestas do mundo, milhares de rios, lagos e geleiras e milhares de espécies com sucesso.

Hoje sabemos que as soluções estão aqui. Todos temos o poder para mudar. Então, o que estamos esperando?

Depende de nós escrever o que é o seguinte. Juntos."

O tema que vem ocupando a maior parte dos meus esforços: o iminente perigo de uma guerra que seria a última da pré-história da nossa espécie, ao qual dediquei nove Reflexões desde 1º de Junho, constitui um problema que se agrava por dia.

Como é lógico, os 99,9 % das pessoas têm a esperança de que predomine um elementar senso comum.

Infelizmente, devido a todos os elementos da realidade que percebo, não vejo a mais mínima possibilidade de que assim seja.

Portanto, julgo que seria muito mais prático que os nossos povos se preparem para encarar essa realidade. Nisso consistirá a nossa única esperança.

Os iranianos têm feito precisamente isso, como nós fizemos em outubro de 1962, em que optamos por desaparecer antes que deixar cair nossas bandeiras.

Foi ontem como hoje, por desígnios do azar, não méritos da inteligência ou da história individual de qualquer um de nós.

As notícias que chegam cada dia procedentes do Irã, não se afastam um milímetro da posição assinalada por eles de manterem seus justos direitos à paz e ao desenvolvimento, com um elemento novo: já conseguiram produzir 20 quilos de urânio enriquecido ao 20%, suficientes para construir um engenho nuclear, o que enlouquece ainda mais aqueles que há um bom tempo adotaram a decisão de os atacar. Isso o examinei sexta-feira, dia 16, com os nossos embaixadores.

Nem Obama poderia alterá-la, nem mostrou em momento algum a decisão de o fazer.

Fidel Castro Ruz
18 de Julho de 2010
16h28 •

O IMPÉRIO E O DIREITO À VIDA DO SERES HUMANOS

QUE bárbaros! — exclamei quando li até a última linha as revelações do famoso jornalista Seymour Hersh, publicadas em Democracy Now e consideradas como uma das 25 notícias mais censuradas nos Estados Unidos.

O artigo intitula-se "Os crimes de guerra do general dos Estados Unidos Stanley McChrystal" e foi incluído no Projeto Censurado, elaborado por uma universidade da Califórnia, que inclui os parágrafos essenciais daquelas revelações.

"O tenente-general Stanley McChrystal, nomeado comandante responsável pela guerra no Afeganistão por Obama, em maio de 2009, foi anteriormente chefe do Comando Conjunto de Operações Especiais (JSOC), dependente de Dick Cheney [o vice-presidente de George W. Bush]. A maior parte da carreira militar de 33 anos do general McChrystal se mantém classificada [ou seja, secreta], incluindo seus serviços entre 2003 e 2008, como comandante do JSOC, unidade de elite tão clandestina, que por anos o Pentágono recusou-se a reconhecer sua existência. O JSOC é uma unidade especial de ‘operações negras’ [assassinatos] da Navy Seals (Forças Especiais da Marina de Guerra) e da Delta Force [Força Delta, soldados secretos do exército para operações especiais, que formalmente se chama ‘Destacamento-Delta Operacional de Forças Especiais (SFOD-D), enquanto o Pentágono lhe dá o nome de Grupo de Aplicações de Combate, CAG]".

"O vencedor do prêmio Pulitzer de jornalismo, Seymour Hersh, revelou que a administração Bush montou um esquema executivo de assassinatos que dependia diretamente do vice-presidente Dick Cheney e que o Congresso nunca sentiu nenhuma inquietude por indagar. Equipes do JSOC viajavam a diversos países, sem sequer falar com o embaixador nem com o chefe da Estação CIA, com uma lista de pessoas que procuravam, encontravam, matavam, retornando depois. Havia uma lista vigente de pessoas marcada como alvos, elaborada pelo gabinete do vice-presidente Cheney. [...] Houve assassinatos em dezenas de países do Oriente Médio e na América Latina", afirmou Hersh. ‘Existe um decreto executivo, assinado pelo presidente Ford nos anos 70, proibindo tais ações. Isto não só contraria: é ilegal, é imoral, é contraproducente’, acrescentou.

"O JSOC também esteve envolvido em crimes de guerra, incluindo tortura de presos em locais secretos ‘fantasmas’ (ghost) de detenção. O campo Nama no Iraque, operado pelo JSOC sob McChrystal, foi uma de tais instalações ‘fantasmas’, ocultada ao Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICR) e acusada de alguns dos piores atos de tortura".

Oficialmente instalaram o major-general em Fort Braga, Carolina do Norte, mas era "um visitante frequente do Campo Nama e de outras bases das forças especiais no Iraque e no Afeganistão, onde tiveram assento as forças sob seu comando".

A seguir, se aborda um ponto de especial interesse, quando tais fatos entram em conflito com funcionários que, no cumprimento de suas funções, eram obrigados a cometer fatos que os enfrentavam abertamente às leis e implicavam graves delitos.

"Um interrogador do Campo Nama descreveu que encerravam os presos em contêineres de navios por 24 horas, em meio do calor extremo, depois eram expostos ao frio extremo encharcando-os periodicamente com água gelada, eram bombardeados com luzes brilhantes e música ruidosa, eram privados do sono e levavam severas surras".

De imediato, são abordadas as flagrantes violações de princípios internacionais e convênios assinados pelos Estados Unidos. Os leitores cubanos lembrarão a história narrada nos dois textos em que relatei nossas relações com a Cruz Vermelha Internacional, à qual devolvemos o alto número de prisioneiros do exército inimigo que caíram em nossas mãos, durante a defesa da Serra Maestra e a contra-ofensiva estratégica posterior contra o exército de Cuba, treinado e abastecido pelos Estados Unidos. Jamais um prisioneiro foi maltratado e nenhum dos feridos deixou de ser atendido logo. Essa mesma instituição, com sede na Suíça, poderia dar fé daqueles feitos.

"O Comitê Internacional da Cruz Vermelha é o corpo encarregado, pelo Direito Internacional, de supervisionar o cumprimento dos Convênios de Genebra e, portanto, tem direito a examinar todas as instalações onde se mantenham os prisioneiros de qualquer país em guerra ou sob ocupação militar".

"Na explicação do por que nenhum outro meio de imprensa tinha coberto esta história, Hersh expressou: ‘Meus colegas na imprensa credenciada com frequência não a acompanham, não porque não queiram, mas porque não sabem a quem chamar. Se estou escrevendo algo sobre o Comando Conjunto de Operações Especiais, que aparentemente é uma unidade classificada, como vão descobri-lo? O governo lhes dirá que tudo o que escrevo é errado ou que isso não podem comentá-lo. É fácil ficar desempregado por essas histórias. Penso que a relação com o JSOC está mudando sob Obama. Agora há mais controle’".

"... a decisão da administração Obama de designar o general McChrystal como novo comandante responsável pela guerra no Afeganistão e a prolongação da jurisdição militar para os detentos dos EUA em sua guerra ao terrorismo, encerrados na prisão da Baía de Guantánamo, desafortunadamente são exemplos de que a administração Obama continua seguindo os passos da de Bush".

"Rock Creek Free Press divulgou, em junho de 2010, que Seymour Hersh, discursando na Conferência Global de Jornalismo Investigativo em Genebra, criticou em abril de 2010 o presidente Barack Obama e denunciou que as forças dos EUA estão cometendo ‘execuções no campo de batalha’".

"‘Aqueles que capturamos no Afeganistão estão sendo executados no campo de batalha’, afirmou Hersh".

Ao chegar a este ponto, a narração entra em contato com uma realidade sumamente atual: a continuidade duma política pelo presidente que sucedeu ao delirante W. Bush, inventor da guerra desatada para se apoderar dos recursos de gás e petróleo mais importantes do mundo, numa região habitada por mais de 2,5 bilhões de habitantes, em virtude de atos cometidos contra o povo dos Estados Unidos por uma organização de homens, recrutados e armados pela CIA para lutar no Afeganistão contra os soldados soviéticos, e que continua desfrutando do apoio dos mais próximos aliados dos Estados Unidos.

A complexa e imprevisível zona cujos recursos são disputados, vai desde o Iraque e o Oriente Médio até os remotos limites da região chinesa de Xinjiang, passando pelo Iraque, Arábia Saudita, os Emirados Árabes Unidos, Irã e as antigas repúblicas soviéticas de Turcomenistão, Uzbequistão, Cazaquistão, Quirguízia e Tajiquistão, e é capaz de abastecer de gás e petróleo a crescente economia da República Popular da China e à industrializada Europa. A população do Afeganistão, assim como uma parte da do Paquistão, país de 170 milhões de habitantes e possuidor de armas nucleares, é vítima dos ataques de aviões sem piloto ianques que massacram a população civil.

Entre as 25 notícias mais censuradas pela grande mídia, selecionadas pela Universidade Sonoma State da Califórnia — tal como vem fazendo há 34 anos —uma delas, correspondente ao período 2009-2010, foi "Crimes de guerra do general Stanley McChrystal"; e outras duas se relacionam com nossa Ilha: "Meios ignoraram ajuda médica de Cuba em terremoto do Haiti" e "Ainda brutalizam os presos em Guantánamo". Uma quarta afirma: "Obama reduz o gasto social e aumenta o militar".

Nosso ministro das Relações Exteriores, Bruno Rodríguez, foi responsável político da missão médica cubana enviada ao Paquistão, quando um destruidor terremoto golpeou fortemente a rude natureza do nordeste desse país, onde extensas áreas habitadas pela mesma etnia, com igual cultura e tradições, foram divididas arbitrariamente pelo colonialismo inglês em países que depois caíram sob a proteção ianque.

Em seu discurso de 26 de outubro, no seio da ONU, Bruno demonstrou quão excelentemente bem informado está da situação internacional em nosso complexo mundo.

Sua brilhante alegação de ontem e a Resolução aprovada por essa instituição, por sua transcendência, requerem de uma Reflexão que me proponho elaborar.

Fidel Castro Ruz

27 de outubro de 2010

21h16

VotoSerraPq

SENSACIONAL DOS ESTUDANTES!

Votoserrapq #3. ESTUDANTES VOTAM EM SERRA(SIC)

ESTUDANTES. SENSACIONAL.

CHILE: O INFERNO NA TERRA, O LUCRO SOBRE A TERRA

O acidente ea coragem dos 33 mineiros que passaram 70 dias após uma caverna subterrânea na mina de San José (Norte do Chile) foram ao redor do mundo. Mas o sindicato Solidariedade tem sido amplamente explorada pelo governo de Sebastián Piñera.

A presidente do Chile, Sebastián Piñera, o ultra-liberal "Berlusconi chileno, eleito em Janeiro de 2010, é uma freqüente da mídia e um multimilionário que pretende gerir a sua actividade como o Chile. O "33" (32 chilenos e bolivianos) foram proclamados heróis do bicentenário da independência "com uma orgia de discursos patrióticos e bandeiras nacionais. O governo transformou o resgate, acompanhadas ao vivo por milhões de pessoas, um espetáculo impressionante, com mais de 1.700 jornalistas de todo o mundo presentes no "Acampamento da Esperança" e dois meses, o ministro de Minas e ex-chefe da filial chilena da Exxon Mobil, teve estrela. Mas o grande dia está Piñera foi sob o fogo das câmeras. Uma boa oportunidade para impulsionar a imagem de uma linha marcada por suas ligações com a ditadura do general Pinochet (1973-1989), pouco antes de turnê européia do presidente. Não cometa um erro dizendo: ". O Chile não é agora reconhecido por Pinochet, mas como um exemplo de unidade, liderança, coragem, fé e sucesso"

Mas por trás dessa mídia véu, há as terríveis condições de trabalho dos menores e da exploração desenfreada dos recursos naturais. 58% das exportações estão ligadas ao meu. Chile produz 40% do cobre mundial e se a empresa pública Codelco ainda domina o sector, Pinochet abriu as portas ao capital privado e no espaço transnacional. Este modelo foi então perseguido com entusiasmo por 20 anos, de 1990 a 2010, pelos governos social-liberal do "Diálogo".

Tudo tem sido feito para ignorar as causas reais do acidente. As denúncias contra os proprietários das famílias de São José, a mobilização dos menores permaneceram fora, as declarações do governo federal de mineração do Chile que inclui 18 000 membros do sindicato, têm sido sistematicamente marginalizados. Na região de Antofagasta, 277 dos 300 depósitos, incluindo San Jose, operado sem normas. E só há dezesseis inspetores para monitorar mais de 4.000 minas em todo o país!

Esta vergonhosa exploração do trabalho também toca todos os sectores da economia. 443 pessoas morreram após um acidente em 2009, por uma força de trabalho de menos de 7 milhões de euros.

Quando ele saiu da mina, Luis Urzúa, filho de um líder sindical comunista desapareceu durante a ditadura, disse: "Eu espero que isso nunca aconteça novamente."

Nos últimos anos, os alunos das lutas e greves dos trabalhadores ter aumentado, particularmente entre os mineiros que trabalham em terceirização para grandes empresas. No Sul, os índios mapuche mobilizados ea greve de fome também mostrar o caminho certo. O aprofundamento desta dinâmica em uma perspectiva independente dos liberais sociais, é uma condição prévia para a construção de uma proposta alternativa ao capitalismo neoliberal e da integração do Chile, em uma dinâmica regional da mudança democrática.

http://www.npa2009.org/content/chili-l%E2%80%99enfer-sous-terre-le-profit%E2%80%A6-sur-terre

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

CAMINHADA PDT RIO DE JANEIRO 25 DE OUTUBRO 2010

CAMINHADA PDT RJ DIA 25 DE OUTUBRO DE 2010 EM APOIO A DILMA

CAMINHADA PDT RIO DE JANEIRO 25 DE OUTUBRO 2010

CAMINHADA DO PDT RJ EM APOIO A DILMA

ESPECIALISTAS DESMENTEM GLOBO: SERRA NÃO FOI ATINGIDO POR FITA

Sequência de video não mostra trajetória de nenhum objeto em direção ao tucano

Como noticiamos nós e outros órgãos de comunicação, a partir dos vídeos do SBT e da Record, Serra foi atingido no bairro carioca de Campo Grande por uma inofensiva bolinha de papel; o resto foi canastrada – a mão na cabeça, a tomografia, etc., etc., etc. - que expõe nitidamente o seu caráter.

Porém, na quinta à noite, o Jornal Nacional exibiu um vídeo de péssima qualidade, para segurar a pantomina, já a caminho do espaço, depois do pronunciamento do presidente Lula.

Depois de exibir Serra com a mão na cabeça – para induzir no telespectador uma conclusão antes dos fatos – apareceu o vídeo, com zoom numa imagem sobre a careca de Serra, que seria um “rolo de fita crepe”, algo que o locutor não conseguiu sustentar, ao descrevê-la como “circular e transparente”.

Para abafar as dúvidas, a Globo recorreu aos bem pagos préstimos do sr. Ricardo Molina, que atestou que o espectador viu o que não viu. Molina é foneticista (um especialista em áudio) de reputação mais do que duvidosa. Demitido em 2001 da Unicamp por “irregularidades administrativas” - entre as quais o uso de verba pública na compra de uísque e caviar para uso próprio – nunca foi um perito. É um “auxiliar técnico” contratado por acusados em busca de laudos que os beneficiem.

No vídeo mostrado no site da “Folha”, Serra, ao receber o suposto impacto do suposto objeto, não esboça qualquer reação, nem mesmo facial. Permanece andando, como se nada tivesse acontecido, por 5 segundos, depois dos quais há um corte. Só depois desse corte é que aparece com a mão na cabeça. No caso da bolinha de papel, ele levou três segundos para esboçar reação. Como, então, durante 5 segundos, ele não reagiu a um rolo de fita crepe que, segundo o “perito”, se chocou com a sua careca a 40 km/h?

A época atual é muito imprópria para fraudes desse tipo. A informática faz com que existam milhares de pessoas que lidam com vídeos – especialistas que entendem muito a respeito deles.

Esse é o métier do professor José Antonio Meira da Rocha, da Universidade de Santa Maria, que ensina planejamento gráfico, jornalismo online e mídias digitais. Após analisar o vídeo do Jornal Nacional, ele escreveu: “Será que a velha mídia não se dá conta que qualquer pessoa pode gravar TV e passar quadro-a-quadro? E que, fazendo isto, a pessoa pode ver que não há nenhum rolo de fita crepe sendo atirado contra o candidato José Serra? Que o detalhe salientado em zoom não passava de um artifact de compressão de vídeo sobreposto à cabeça de alguém ao fundo? Que não se vê no vídeo quadro-a-quadro nenhum objeto indo ou vindo à cabeça do candidato?”. Um “artifact”, explica ele, é “um defeito de compressão que se caracteriza por quadrados de bordas afiadas e interior difuso”.

Meira da Rocha decompôs o vídeo em seus quadros (“frames”). O original tem 913 quadros, mas o suposto objeto que teria atingido Serra aparece em um único quadro. Ao contrário da bolinha, o objeto da Globo/Folha não tem trajetória, aparecendo do nada, e, no quadro seguinte, 0,0666 segundos depois, já desapareceu.

O “perito” da Globo percebeu que isso tornava a história de Serra (e da Globo) impossível. Como, então, resolveu o problema? Dizendo que a trajetória do objeto não aparece porque o celular capturava apenas 2 quadros por segundo (“500 milissegundos entre cada quadro”) e o objeto voava a 40 km/h.

Meira da Rocha nota que essa taxa de 2 quadros por segundo é “completamente irreal”. Em suma, ela é falsa. O celular captava 15 quadros por segundo (15 fps – “frames por segundo”). Voando a 40 km/h, a trajetória seria captada em pelo menos 5 quadros do vídeo. Porém, não contente com o cálculo matemático, Meira da Rocha fez uma experiência prática. Depois de estabelecer a distância para que um objeto atirado manualmente atingisse um alvo com aproximadamente 40 km/h, lançou um rolo de fita crepe contra uma cadeira e registrou num vídeo com 15 quadros por segundo (15 fps): a trajetória apareceu em cinco quadros, além daquele em que se chocou com o alvo (ver http://decom.cesnors.ufsm.br/jornalismo/2010/10/23/e-serra-na-fita).

Porém, “se os quadros fossem captados a cada 500 milissegundos ou meio segundo (2 fps), o suposto objeto apareceria em apenas UM frame. Perceberam por que os ‘500 milissegundos’ do laudo?”. Em suma, Molina falsificou a taxa de captura do celular para que parecesse lógico aquilo que não tem lógica: um objeto sem trajetória, que aparece num único quadro de um vídeo e desaparece antes de 66,6 milissegundos (ou 0,0666 segundos), que é o intervalo entre um quadro e outro.

Em seguida, o professor demonstrou, com a exposição quadro por quadro do vídeo, que a imagem sobre a careca de Serra era a cabeça de alguém atrás dele, misturada com os já mencionados “artifacts”.

Trabalhando de forma completamente independente de Meira da Rocha, o cineasta Daniel Florencio, editor e diretor de vídeos há 10 anos, chegou às mesmas conclusões. Como disse Florencio, “sento diariamente em frente a um computador para trabalhar com imagens em movimento. Já dirigi trabalhos de animação e que envolvem efeitos visuais. A manipulação tosca das imagens na matéria do Jornal Nacional me saltou aos olhos”. O leitor poderá encontrar o resultado de sua investigação em www. youtube.com/watch?v= CwcIELvBCXA&feature=pl ayer_embedded.

Florencio demonstra, também, que a Globo alterou o vídeo, com uma fusão de imagens, para dar a impressão que Serra pôs a mão na cabeça logo após a imagem aparecer sobre sua careca. Sucintamente, ele conclui: “Analisando toda a sequência, o que vemos surgir em cima da cabeça de José Serra (…) é, na realidade, o topo da cabeça de uma pessoa que, no vídeo, se localizava atrás. Como a resolução das imagens é baixíssima, são ‘borradas’, e não muito bem delimitadas”. Mas ele mostra que a cabeça atrás de Serra, ao contrário do objeto fantasmagórico, tem uma trajetória perfeitamente definida.

Florencio nota que “a própria Folha de S. Paulo, quando exibiu as imagens em seu site, em nenhum momento havia dito de que se tratava de um registro do momento em que algo atinge José Serra”.

Realmente, o Otavinho entregou o trabalho sujo para os profissionais no ramo. Enviou o vídeo para a Globo. Como diz Meira da Rocha: “por que uma empresa jornalística entrega um ‘furo’ jornalístico para sua concorrente? Muito estranho. A atitude é compatível com orquestração”.

Com o “laudo” de Molina demolido em menos de 24 h, a Globo arrumou um novo perito, Maurício de Cunto. Em seu laudo, ele omite a taxa de quadros por segundo. Porém, mais grave é que:

1) “Cunto suavizou as bordas do artifact, adulterando a imagem. O perito adulterou o vídeo e apagou as evidências”, demonstra Meira da Rocha (ver http://meiradarocha. jor.br/news/2010/10/25/por-que-o-laudo-bolinha-2-e-equivocado).

2) Cunto, nota Daniel Florencio, “chega ao ridículo de analisar um frame apenas da sequência de vídeo. (…) é justamente analisando toda a sequência que verificamos que o tal objeto cilíndrico, não é um objeto cilíndrico”.

Além disso, o texto do laudo é coisa de artista. Por exemplo, segundo suas próprias anotações de tempo, no vídeo Serra só aparece com a mão na cabeça 17,6 segundos depois que o suposto objeto desapareceu. Conclusão do perito: “não há como assegurar que [antes do que aparece no vídeo] o candidato não levou suas mãos à cabeça...

CARLOS LOPES

CAMINHADA PDT RIO DE JANEIRO 25 DE OUTUBRO 2010

CAMINHADA DO PDT EM APOIO A DILMA, RIO DE JANEIRO 25 DE OUTUBRO DE 2010

CAMINHADA PDT RIO DE JANEIRO 25 DE OUTUBRO 2010

DEPUTADO ESTADUAL WAGNER MONTES DO PDT(RJ) EM APOIO A DILMA PRESIDENTE

CAMINHADA PDT RIO DE JANEIRO 25 DE OUTUBRO 2010

MINISTRO DO TRABALHO CALOS LUPI, NA CENTRAL DO BRASIL, DIA 25 DE OUTUBRO EM APOIO EM DILMA

OK! VOCES VENCERAM!

Desculpem amigos, vou votar no Serra.
“Cansei…Basta”! Vou votar no Serra..
 Cansei de ir ao supermercado e encontrá-lo cheio. O alimento está barato demais. O salário dos pobres aumentou, e qualquer um agora se mete a comprar, carne, queijo, presunto, hambúrguer e iogurte.

Cansei dos bares e restaurantes lotados nos fins de semana. Se sobra algum, a gentalha toda vai para a noite. Cansei dessa demagogia.
Cansei de ir em Shopping e ver a pobreza comprando e desfilando com seus celulares.

O governo reduziu os impostos para os computadores. A Internet virou coisa de qualquer um. Pode? Até o filho da manicure, pedreiro, catador de papel, agora navega…

Cansei dos estacionamentos sem vaga. Com essa coisa de juro a juro baixo, todo mundo tem carro, até a minha empregada. ” É uma vergonha! “, como dizia o Boris Casoy. Com o Serra os congestionamentos vão acabar, porque como em S.Paulo, vai instalar postos de pedágio nas estradas brasileiras a cada 35 km e cobrar caro.

Cansei da moda banalizada. Agora, qualquer um pode botar uma confecção. Tem até crédito oferecido pelo governo. O que era exclusivo da Oscar Freire, agora, se vende até no camelô da 25 de Março e no Braz.

Vergonha, vergonha, vergonha…

Cansei de ir a banco e ver aquela fila de idosos no Caixa Preferencial, todos trabalhando de office-boys.

Cansei dessa coisa de biodiesel, de agricultura familiar. O caseiro do meu sítio agora virou “empreendedor” no Nordeste. Pode?

Cansei dessa coisa assistencialista de Bolsa Família. Esse dinheiro poderia ser utilizado para abater a dívida dos empresários de comunicação (Globo, SBT, Band, RedeTV, CNT, Fôlha SP, Estadão, etc.). A coitada da “Veja” passando dificuldade e esse governo alimentando gabiru em Pernambuco. É o fim do mundo.

Cansei dessa história de PROUNI, que botou esses tipinhos, sem berço, na universidade. Até índio, agora, vira médico e advogado. É um desrespeito… Meus filhos, que foram bem criados, precisam conviver e competir com essa raça.

Cansei dessa história de Luz para Todos. Os capiaus, agora, vão assistir TV até tarde. E, lógico, vão acordar ao meio-dia. Quem vai cuidar da lavoura do Brasil? Diga aí, seu Lula…

Cansei dessa história de facilitar a construção e a compra da casa própria. E os coitados que vivem de cobrar aluguéis? O que será deles? Cansei dessa palhaçada da desvalorização do dólar.

Agora, qualquer um tem MP3, celular e câmera digital. Qualquer umazinha, aqui do prédio, vai passar férias no Exterior. É o fim…”

Vou votar no Serra. Cansei, vou votar no Serra, porque quero de volta as emoções fortes do governo de FHC, quero investir no dólar em disparada e aproveitar a inflação. Investir em ações de Estatais quase de graça e vender com altos lucros. Chega dessa baboseira politicamente correta, dessa hipocrisia de cooperação. O motor da vida é a disputa, o risco… Quem pode, pode, quem não pode, se sacode. Tenho culpa se meu pai era mais esperto que os outros para ganhar dinheiro comprando ações de Estatais quase de graça? Eles que vão trabalhar, vagabundos, porque no capitalismo vence quem tem mais competência. É o único jeito de organizar a sociedade, de mostrar quem é superior e quem é inferior.

Quero os 500 anos de oligarquia autoritária, corrupta e escravizante de volta. Quero também os Arminios Fragas&outros pulhas, que transformaram a Vale e a Embratel em meros ativos para vender a preço de banana para os “amigos do rei”. Quero de volta a quadrilha do FHC, escondendo escândalos, maracutaias e compra de votos no Congresso. Onde já se viu: nesta terra sem lei chamada Brasil, só a direita corrupta tem o direito de roubar, o resto tem que trabalhar duro, com salário de fome para que os tubarões, empresários e banqueiros, comprarem seus jatinhos e iates além de mandarem dinheiro para paraísos fiscais.

Quero o Serra&quadrilha fazendo pelo país o que fez com os funcionários públicos, professores, médicos e policiais do estado de São Paulo passarem 14 anos a míngua. Tem que arrebentar essa pobralhada.

Eu ia anular, mas cansei. Basta! Vou votar no Serra. Quero ver essa gentalha no lugar que lhe é devido. Quero minha felicidade de volta.”

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Preciso dizer que te amo - Dé, Bebel e Cazuza



TAMBÉM NA LUTA, NA MILITANCIA.
OU MELHOR SÓ SE AMA NA LUTA, DO DIA A DIA, SEMPRE.
NÃO EXISTE AMOR PARASITA.
NÃO EXISTE AMOR SEM CONTRADIÇÃO, SEM VIDA.
E VIDA SEM CONTRADIÇÃO NÃO EXISTE, É MORTA.
AINDA BÉM QUE EXISTE CONTRADIÇÕES, POIS ASSIM HÁ VIDA.
TER VIDA, TER AMOR, É TER CONTRADIÇÃO, AINDA BÉM.

TODO BOM MILITANTE, SER HUMANO, BOA GENTE, REVOLUCIONÁRIO, AMA.
SEM ESSE AMOR NÃO EXISTE LUTA SINCERA, NÃO EXISTE VIDA.CONTRADITÓRIO.

O "AMOR" DE MESQUINHÊS, O AMOR BURGUÊS, INDIVIDULAISTA, POR INTERESSE SÓ FINANCEIRO, NÃO SE CONSTRÓI O INDIVÍDUO PARA O BÉM, PARA O AMOR, PARA A VIDA,O AMOR E A PÁTRIA.

CERTAMENTE QUE SEM UMA VIDA MATERIAL BOA,NÃO HÁ AMOR QUE RESISTA. MAS A LUTA POR UMA VIDA MELHOR TAMBÉM CONSTROI ESSE AMOR.

É PRECISO MUITO AMOR PARA CONSTRUIR E LUTAR. E O AMOR É CONTRADIÇÃO, PORQUE ELE É VIDA.

O REVOLUCIONÁRIO, O BOM SER HUMANO, AMA E AMA MUITO, COM TANTA INTENSIDADE, QUE AS VEZES TEM MEDO DE DIZER QUE TE AMO.
E SER REVOLUCIONÁRIO É ADMITIR O MEDO.
MAS O AMOR É ISSO, MEDO, VIDA.
É SENTIMENTO PURAMENTE HUMANO.
AMOR PROFUNDO PELA VIDA, INCLUSIVE PELA VIDA DO OUTRO.
"AMAI-VOS UNS AOS OUTROS COMO A SI PRÓPRIO....."

QUERER OUTRA PESSOA SEM PIEGUICE, SEM ESSES SENTIMENTOS PEQUENOS-BURGUÊS, TÃO ESTIMULADOS PELA MÍDIA, NÃO LEVA A NADA. SÓ A INFELICIDADE.

O AMOR INDIVIDUAL, ESTA PROFUNDAMENTE INTER-RELACIONADO COM O AMOR A HUMANIDADE.
SEM ESSE AMOR PELO O OUTRO, SER HUMANO, NÃO HÁ AMOR PELA HUMANIDADE.
SEM AMOR PELA HUMANIDADE, O AMOR PELA OUTRA PESSOA É CAPENGA.

NÃO HÁ CONTRADIÇÃO ENTRE AMAR OUTRA PESSOA E A HUMANIDADE.

O AMOR NÃO É ISOLAMENTO,INDIVIDUALISTA, É PROFUNDAMENTE COLETIVO. SE NÃO FOR COLETIVO NÃO É AMOR, ELE INDIVIDUALMENTE É NADA.

AMAMOS INDIVIDUAMENTE PORQUE AMAMOS COLETIVAMENTE.
O AMOR COLETIVO FAZ COM QUE O AMOR INDIVIDUAL SEJA REAL.

SEM AMOR COLETIVO NÃO HÁ AMOR INDIVIDUAL. É DIALÉTICO

AFINAL SOMOS TODOS SERES HUMANOS.

"EU PRECISO DIZER QUE TE AMO....."

MIDIA COLONIZADA TUCANA, GLOBO E CIA ESCONDE O Discurso de Leonardo Boff e Chico Buarque no ato de intelectuais e artis...

DISCURSO PROFUNDO DE LEONARDO BOFF, SOBRE DILMA E O GOVERNO DO PRESIDENTE LULA E AS TRANSFORMAÇÕES QUE O BRASIL TEM QUE SEGUIR.

A MIDIA COLONIZADA TUCANA, GLOBO,FOLHA DE SP, "VEJA" E CIA ESCONDE.

Serra tumultua missa em Canindé-Ce - Os novos áudios da missa (A Globo ...

MIDIA COLONIZADA TUCANA, GLOBO E CIA ESCONDE O QUE ACONTECEU DE FATO.

SEGREDOS DA "REVOLUÇÃO DO ÓDIO" NO BRASIL

LEIAM COM ATENÇÃO QUE VALE A PENA...



http://brasilmobilizado.blogspot.com/2010/10/segredos-da-revolucao-do-odio-no-brasil.html

Segredos da “revolução do ódio” no Brasil

O PSDB, o partido neoliberal de José Chirico Serra e Fernando Henrique Cardoso, montou ainda em outubro de 2009 um eficiente sistema capaz de disparar diariamente mais de 152 milhões de e-mails para brasileiros de todas as regiões.Esse sistema é preferencialmente utilizado para disseminar peças de calúnia e difamação contra Dilma Rousseff, Luiz Inácio Lula da Silva e qualquer figura pública que ouse tomar partido do projeto da esquerda no Brasil.

Funcionando também nas redes sociais, essa é uma das principais frentes da "revolução do ódio" em curso no país.Até o primeiro turno da eleição presidencial, havia mais de 650 militantes, quase todos bem remunerados, para difundir material venenoso contra o governo federal. Neste segundo turno, essa super tropa de terrorismo virtual, recrutada por Eduardo Graeff, conta com mais de 1.000 militantes.

Esse, no entanto, é apenas um braço do movimento de golpismo midiático financiado por entidades ultra-conservadoras, sobretudo norte-americanas, empenhadas em desestabilizar movimentos de esquerda pelo mundo e assumir o controle das fontes de riqueza nos países emergentes.
O enigma das “revoluções coloridas”
Há 15 anos, a Internet vem sendo utilizada como ferramenta de sabotagem por esses grupos. Dentre eles, destacam-se o poderoso National Endowment for Democracy (NED), a United States Agency for International Development (USAID) e inúmeras entidades parceiras, como a Fundação Soros.
O NED, por exemplo, financia várias organizações-satélite, como o World Movement for Democracy, o International Fórum for Democratic Studies e o Reagan-Fascell Fellowship Program, que atuam direta ou indiretamente em todos os continentes.
Grupos ligados ao NED, por exemplo, tiveram comprovada atuação nos episódios políticos que desestabilizaram a coalizão de centro-esquerda na Itália, em 2007 e 2008. Acabaram derrubando o primeiro-ministro Romano Prodi e, em seguida, reconduziram ao poder o magnata Silvio Berlusconi.
A ação envolveu treinamento de jornalistas, divulgação massiva de boatos na Internet, dirigidos sobretudo aos jovens, e distribuição seletiva de caríssimos “estímulos” a senadores de centro.
Mas, afinal, o que é o NED?
Criada em 1983, por iniciativa do presidente estadunidense Ronald Reagan, trata-se oficialmente de uma entidade privada, mas abastecida de forma majoritária por fundos públicos.
Ainda que seus dirigentes a qualifiquem como um centro de incentivo à democracia, trabalha sempre no apoio a movimentos de direita, com forte ênfase no liberalismo, no individualismo, no privatismo e no pressuposto de que os interesses do mercado devem prevalecer sobre os interesses sociais.Segundo o conceituado escritor e ativista norte-americano Bill Berkowitz, do movimento Working for Change, o objetivo do NED tem sido “desestabilizar movimentos progressistas pelo mundo, principalmente aqueles de viés socialista ou socialista democrático”.
O NED e suas entidades parceiras figuram na origem das chamadas “revoluções coloridas” que se espalharam pelo mundo nesta década. A primeira operação virtual-midiática de grandes proporções foi a chamada Revolução Bulldozer, em 2000, no que ainda restava da Iugoslávia.
O nome do movimento se deve ao ato violento de um certo “Joe” (na verdade, Ljubisav Dokic) que atacou uma emissora de rádio e TV com uma escavadeira. Logo, foi transformado num emblema da sedição.
Na época, especialistas em mobilização de entidades financiadas pelo NED concederam apoio técnico e treinamento intensivo aos membros do Otpor, grupo estudantil que se tornaria fundamental na campanha de desestabilização do governo central.


Talvez o melhor exemplo desse trabalho de corrosão política tenha ocorrido em 2003, na Geórgia, na chamada Revolução das Rosas, que culminou com a derrubada do presidente Eduard Shevardnadze.


Novamente, havia uma organização juvenil envolvida na disseminação de boatos, denúncias e incitações, a Kmara (Basta!), além de várias ONGs multinacionais como o Liberty Institute.


A Revolução das Rosas não teria ocorrido sem o apoio das associações ligadas ao bilionário húngaro-americano George Soros. A Foundation for the Defense of Democracies, instituto neoconservador com sede em Washington D.C., revelou que Soros investiu cerca de US$ 42 milhões nas operações para derrubar Shevardnadze.


O roteiro se repetiu em vários outros movimentos, como a Revolução Laranja, na Ucrânia, em 2004, e a Revolução das Tulipas, no Quirguistão, no ano seguinte. Levantes dessa natureza ainda têm sido estimulados por esses grupos e seus agentes, que visitam os países-alvo em épocas de crise ou durante processos eleitorais.


Observadores internacionais estimam, por exemplo, que NED e USAID investiram US$ 50 milhões anuais no suporte às entidades que desestabilizaram e derrubaram o governo de Manuel Zelaya, em Honduras.


Nem sempre, porém, as “revoluções“ patrocinadas por essas entidades são coroadas de pleno êxito. É o caso da chamada “Revolução Twitter”, ocorrida na Moldávia, em 2009, e das frequentes operações de terrorismo midiático e virtual desenvolvidas pela oposição venezuelana.


Em todos esses episódios, há um procedimento estratégico que vem sendo seguido pelos grupos de sabotagem. Podemos sintetizá-lo em dez mandamentos operativos:


1. Difunda o ódio. Ele é mais rápido que o amor.


2. Comece pela juventude. Ela está multiconectada e pode ser mais facilmente mobilizada para destruir do que para construir.


3. Perceba que destruir é “divertido”, ao passo que “construir” pode ser cansativo e chato.


4. A veracidade do conteúdo é menos relevante do que o potencial impacto de uma mensagem construída a partir da aparência ou do senso comum.


5. Trabalhe em sintonia com a mídia tradicional, mas simule distanciamento dos partidos tradicionais.


6. Utilize âncoras “morais” para as campanhas.


Criminalize diariamente o adversário.


Faça-o com vigor e intensidade, de forma a reduzir as chances de defesa.


7. Gere vítimas do oponente. Questões como carga tributária, tráfico de drogas e violência urbana servem para mobilizar e indignar a classe média.


8. Eleja sempre um vilão-referência em cada atividade. Cole nele todos os vícios e defeitos morais possíveis.


9. Utilize referências sensoriais para a campanha. Escolha uma cor ou um objeto que sirva de convergência sígnica para a operação.


10. Trabalhe ativamente para incompatibilizar o político-alvo com os grupos religiosos locais.Várias dessas agências internacionais de desestabilização enviaram emissários ao Brasil, especialmente a partir do ano passado.A ação-teste no Brasil foi desencadeada por meio do movimento “Fora Sarney”, organizado pelo movimento denominado “Rir para Não Chorar”, ou simplesmente RPNC.


Os "indignados moralistas" de direita escolheram o político maranhense como alvo, mesmo depois de tolerá-lo durante 45 anos em instâncias decisórias do país.O líder da vez era um certo Sérgio Morisson, que se dizia consultor de ONGs e “fashionista”.


Na época, vivia na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), atuando no Comitê de Jovens Executivos.


Na verdade, Sarney serviu apenas como um pretexto de ensaio golpista. O objetivo do grupo era canalizar o ódio da jovem classe média contra o governo Lula.


Distribuíram 50 mil narizes de palhaço, seguindo disciplinadamente a cartilha de simbologia dos movimentos patrocinados pelo NED.


Na verdade, muitos dos “palhacentos” já tinham atuado em outro levante do tipo, o famigerado “Cansei”, que dois anos antes tentara se aproveitar do acidente com o avião da TAM para fomentar uma revolta popular contra o governo federal.


Na presente eleição presidencial brasileira, todo o receituário estratégico e simbólico das revoluções coloridas foi empregado no fortalecimento da candidatura da ex-petista Marina Silva. A chamada “onda verde”, que impediu a vitória de Dilma Rousseff no primeiro turno, foi vigorosamente apoiada por expressivos setores da direita brasileira, inclusive com suporte mal disfarçado de parte da militância oficial do PSDB.


A direita estrangeira e o golpe em curso no Brasil


A principal entidade articuladora da “revolução do ódio” no Brasil é o Instituto Millenium (IM), que dispensa apresentações ao leitor da blogosfera.


O IM tem uma fixação especial por Ayn Rand, uma escritora, roteirista e pseudo-filósofa russa que viveu a maior parte da vida nos Estados Unidos.


Rand defendia fanaticamente o uso de uma suposta razão objetiva, o individualismo, o egoísmo e o capitalismo. Segundo a base de sua “filosofia”, o homem deve viver por amor a si próprio, sem se sacrificar pelos demais e sem deles esperar qualquer solidariedade.


Para os seguidores de Rand, o espírito altruísta cooperativo é visto como fraqueza e como destruidor da energia humana empreendedora.


Rezam pela cartilha de Rand, por exemplo, o articulista de Veja Reinaldo Azevedo e o economista Rodrigo Constantino, membro do Conselho de Fundadores e Curadores do IM, autor de livros barra-pesada como “Estrela Cadente: As Contradições e Trapalhadas do PT” e “Egoísmo Racional – o Individualismo de Ayn Rand”.


O conselho editorial do instituto é liderado por Eurípedes Alcântara, diretor da revista Veja, tão conhecido pela barriguda matéria do Boimate (o anúncio da fusão genética do boi com o tomate) quanto por sua devoção fanática pelos Estados Unidos e pelo neoliberalismo radical.


Participante ativo de programas de entidades financiadas pelo NED, Alcântara frequenta simpósios e atividades de treinamento destinadas a impor na América Latina o pensamento da direita corporativa norte-americana.


A Internet ainda exibe uma conversa tão estranha quando reveladora entre o executivo da Editora Abril e Donald “Tamiflu” Rumsfeld, ex-secretário do Departamento de Defesa dos EUA. Segue aqui uma fala entusiasmada do entrevistador.


QUESTION (Alcântara): Yeah, that would be my pleasure. I have been watching close your role in the United States and I must say that I admire you. You are so firm since the beginning. When they said they were going there for the oil and then they said you were going there for your own interests, and then, well, we see democracy spreading throughout the Arab world. This is not a small thing, right?


As relações entre o Millenium e entidades estrangeiras seguem diversas rotas de financiamentos e apadrinhamentos, mas um pouco dessa complexa malha de articulações pode ser visualizada aqui: http://obicho.wordpress.com/2010/03/08/o-anti-foro-de-sao-paulo-e-o-instituto-millenium-afinidades-electivas/


Hoje, os apoiadores estrangeiros do Instituto Millenium e dos partidos da direita brasileira têm um olho ansioso na eleição e outro faminto na compensação exigida. O principal balconista desse negócio é o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que recentemente, em Foz do Iguaçu (PR), tentou acalmar sua inquieta freguesia.


Caso José Serra vença o pleito em 31 de Outubro, o pagamento prometido está garantido: a entrega do Banco do Brasil, da Petrobrás e de Itaipu aos patrocinadores da “revolução do ódio”. Mais estarrecedor que esse acordo é o silêncio até agora das forças progressistas.


O que falta para se revelar esse segredo ao povo brasileiro