sexta-feira, 3 de setembro de 2010

BAAS: "DERROTA DOS EUA ANUNCIA O COLAPSO DOS SEUS FANTOCHES E O RAIAR DE UMA NOVA ALVORADA"

A Liderança do Partido Baas, que encabeça a Resistência, saudou em Bagdá “a fuga” em 31 de agosto, em pleno Ramadan, “das forças de combate dos EUA”. Retirada, assinalou, que se deve “aos golpes assestados pelos mujahidins do Baas e de todas as facções da heróica Resistência”, que “quebraram a coluna vertebral do invasor”.

Ao longo de sete anos e cinco meses – mais tempo que a Guerra Civil norte-americana, a I Guerra Mundial, e a Guerra da Coreia -, os patriotas “infligiram aos ocupantes pesadas perdas em soldados, equipamentos e finanças”, acrescentou a mensagem, que salientou a derrota, antes, e retirada, dos aliados dos EUA na invasão, “ingleses, espanhóis, australianos, italianos, sul-coreanos e outros”, mais “os mercenários chamados de contratados civis”.

“Todos esses fugiram um após o outro, enquanto o exército de canalhas da ocupação sofreu, só ele, mais de 33 mil mortos e não menos de 250 mil mutilados e feridos”, ressaltou a mensagem. Assim descreveu o Baas a retirada dos EUA: “envoltos na vergonha, trajados de desonra, banhados em opróbrio, derrotados, aos recuos pelas mesmas rotas por onde chegaram como invasores”. Continuando: “eles se retiraram, mergulhados na perplexidade, estupefatos, assustados, entorpecidos pela própria estupidez, seguidos e marcados pela maldição mais duradoura da História”.

A mensagem relembrou o anúncio dos EUA de 30 de junho do ano passado, de fuga para bases fora das cidades, “uma das mais importantes e decisivas viradas na fragorosa derrota”, que levou “à fuga completa e ulterior das forças deles neste dia abençoado do Ramadan”.

“Alá garantiu a vitória, aos crentes do Baas, contra o ogro tirânico norte-americano, seus aliados persas e sionistas, e os amaldiçoados fantoches”, destacou a mensagem. O Baas denunciou que “a logorréia de Obama em sua declaração de derrota não é senão tentativa desesperada de esconder isso”. Este homem “anuncia o fim da missão de combate que o criminoso Bush anunciara [encerrada] em maio de 2003”, acrescentou.

Para o Baas, a verborragia “é um modo fútil de buscar uma saída que salve as aparências”, e certamente eles compreendem “muito bem” que sua fragorosa derrota nas mãos da Resistência de Muhadijins iraquiana “é, em última instância, sua derrota a nível mundial, e de sua ideologia”, de que o colapso financeiro e econômico em curso é um grande sintoma.

O partido do presidente-mártir Sadam Hussein assinalou, ainda, que “a derrota dos EUA anuncia o colapso dos seus fantoches e saúda o raiar da nova alvorada da completa independência e libertação”. Termo que é, também, uma ironia sobre o nome que o Pentágono deu à “nova” missão de “assistência” militar aos fantoches e “estabilização”, “New Dawn”, no lugar da fracassada “Iraqi Freedom”.

O Baas afirmou que o povo do Iraque e sua heróica Resistência “não serão enganados pelas cumplicidades americano-iranianas” para “legar a ocupação aos iranianos”, através da “prorrogação do mandato do dual fantoche americano-iraniano, Maliki,” seis meses após a encenação do que eles chamam de “formação de governo e alocação de postos miseráveis aos colaboracionistas e mercenários de todo tipo”.

“Sim! O poderio da heróica Resistência iraqui-ana e da luta do nosso digno povo, que infligiu uma derrota ignominiosa aos ocupantes, irá derrotar novamente os decaídos aliados sionistas e persas dos EUA e seus fantoches”, convocou o Baas. “Abortará seus velhos-novos planos de ocupação; e estabelecerá um governo popular, livre, democrático e pluralista”, afirmou.

O partido acrescentou que esse governo irá “coroar a Jihad da Frente de Libertação, Jihad e Salvação Nacional e seu alto comando liderado pelo camarada mujahidin Izzat Ibrahim al Duri, secretário-geral do Partido, com a participação de todas os setores da Resistência, e avançará no caminho da reconstrução nacional, patriótica e socialista do Iraque, e “renascimento humanitário e civilizatório”.

Concluindo, a mensagem saúda a “heróica Resistência Iraquiana”, “o grande Iraque e a gloriosa Nação Árabe”. “Glória aos nossos mártires!”
HP

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