Os tucanos, demistas e seus “analistas” estão questionando a tática de José Serra (PSDB) de elogiar o governo de Lula para tentar tirar dividendos eleitorais procurando confundir o eleitor.
Com a queda do pré-candidato tucano consideram que esse “método” não está dando resultado.
Segundo o senador tucano Álvaro Dias, é preciso “endurecer sim” contra Lula. O presidente do Dem, Rodrigo Maia (RJ) criticou Serra por dizer em entrevista em Pernambuco, há alguns dias, que Lula está “acima do bem e do mal”. “Não achei uma frase boa”, disse.
O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), não esconde a manobra tucana e diz que para atacar Lula, não precisa ser Serra, pois ele “tem líderes no Congresso”. Por seu lado, o consultor tucano Antonio Lavareda diz que a linha de agredir Lula não está funcionando. “Aparentemente, não. Até o momento, não”, disse.
O certo é que não tem feito muita diferença para Serra se elogia ou critica. Ele começou atacando Lula e foi criticado por isso até mesmo dentro do PSDB, caindo nas pesquisas. Passou a elogiar e uma onda de críticas lhe foi endereçada. E de nada adiantou, porque voltou a cair. Agora, voltou a criticar e mesmo assim vem caindo na preferência popular.
Se critica o governo Lula, Serra perde voto em todo lugar. Porque ninguém acredita que o tucano vai fazer tudo diferente do que fez quando era ministro do governo de Fernando Henrique Cardoso.
E o governo de FHC foi desemprego, arrocho salarial, privatizações, quebra das empresas nacionais, caos na saúde e na educação.
Se elogia o governo Lula, o ex-governador de São Paulo também cai na intenção de voto, porque se percebe logo que é falso. Por sinal, o presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), abriu a alma e usou o termo apropriado para definir tal apelação. Ele disse que não é “oportunismo” de Serra quando elogia Lula.
Mas ninguém falou nada sobre “oportunismo” quando lhe perguntaram se esse expediente estava correto. Quem falou foi ele.
A.S.
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