quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Defensor de americanos no Haiti está foragido de

Defensor de americanos no Haiti está foragido de
El Salvador por lenocínio

O advogado Jorge Puello, que prestou serviços de assessoria legal aos 10 norte-americanos presos no Haiti por terem seqüestrado 33 crianças para tirá-las do país, é procurado em El Salvador por acusações de contrabando humano.

As autoridades salvadorenhas iniciaram um processo contra Puello e sua esposa, que já está presa, por prostituir mulheres e garotas as ludibriando com ofertas de trabalho como modelos.

“Estou planejando ir a El Salvador para esclarecer este problema’’, disse o fugitivo à agência AP, em chamada telefônica conseguida através de sua mãe, na casa onde passou sua infância na República Dominicana. “Não posso acreditar que meu filho esteja envolvido numa coisa dessas’’, assinalou a mãe, incrédula.



SEQUESTRO DE CRIANÇAS

Elogiando a atitude dos 10 sequestradores presos por tráfico de menores, Puello tinha dito, no dia 1 de fevereiro, que “em momentos de emergência as pessoas realizam atos de coragem para preservar a vida e o bem-estar dos outros”. O grupo tentou retirar ilegalmente do país 33 crianças no dia 30 de janeiro e foi pego pela guarda da fronteira do Haiti.

Em entrevista ao UOL Notícias no dia 1°, Puello – que é representante legal na República Dominicana da Igreja Batista Central Valley de Meridian, a qual o grupo faz parte – afirmou que todos os americanos possuiam autorização do governo haitiano e dominicano para permanecer nos dois países e garantiu que eles apenas queriam “salvar as crianças da fome e da violência”.

Oito dos norte-americanos deixaram a prisão em Porto Príncipe nesta quarta-feira, depois que um juiz haitiano não resistiu às pressões da embaixada norte-americana e assinou uma ordem para libertá-los, mas duas outras integrantes do grupo permaneciam detidas para interrogatório. Laura Silsby, líder do grupo, e outra integrante, Charisa Coulter, permanecem detidas para mais questionamentos sobre viagens anteriores ao Haiti, atrás de órfãos antes do terromoto

Nenhum comentário: