quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

O ESTRANHO CASO DO ATAQUE DA ALQAIDA QUE DEU CHABÚ

Menos de dois meses após a condenação a 13,5 anos de prisão do “líder” dos “conspiradores de Chicago” – aqueles pobres homens de Miami organizados e orientados pelo FBI para “explodir a Torre Sears”, surgiu um novo tipo de homem-bomba, o que faz pipi nas calças quando sua cueca e os supostos explosivos não se entendem. E que serve de álibi para o presidente Obama dizer um monte de besteira, além de prosseguir com a carnificina no Afeganistão e Paquistão, manter em banho-maria o fechamento de Guantánamo e deixar, tal como W. Bush redigiu, a “Lei Patriótica”.


Curiosamente, a Al Qaeda, organização que nunca se responsabiliza por nada e de conhecida eficácia, se apressou em assumir como dela o homem-chabú. Mas, nigeriano? Tráfico de bombas? Papai não gostou? Aliás, no momento em que Obama se resolve pela aventura no Afeganistão, para onde está despachando 100 mil soldados – além dos aliados e dos mercenários -, nada mais útil que uma súbita inflação de perigosos terroristas. Antes disso, houve o homem do explosivo (PETN) no sapato, que não explodiu, e que está cumprindo pena nos Estados Unidos.


Os ingleses também tiveram a sua leva, como na condenação de “três britânicos muçulmanos”: Abdulla Ahmed Ali, Assad Sarwar e Tanvir Hussain. Que, segundo o MI5, a promotoria e os jornais de Londres, iriam “explodir aviões transatlânticos”, o que seria “mais mortífero que os ataques às duas torres gêmeas”. Durante todo o tempo da “conspiração”, os três, mais outros quatro sobre os quais o júri não conseguiu chegar a uma conclusão, estiveram o tempo todo sob vigilância do MI5, que possivelmente deverá ter dado toda a orientação aos neófitos a respeito (como fazia no tempo em que, quando o IRA andava meio devagar, arrumava um barulho em Londres).


O artefato incluía 40 litros de água oxigenada e aquele pó de refresco, Tang. Como se vê, o gosto não podia ser pior. Não há dados sobre se fazia parte do plano o incêndio das cuecas, ou se incluiria louras, mas em decorrência disso proibiram os passageiros de transportar líquidos a bordo.


Agora, com Umar Farouk Abdulmutallab, estão anunciando o “scanning de corpo inteiro”. Resta estabelecer qual foi a razão pela qual o deixaram entrar nos EUA, sendo que ele fazia parte da lista da CIA de meio milhão de terroristas e simpatizantes (sistema Tide). Não foi, como no caso do bombardeio da embaixada chinesa em Belgrado, por causa de um mapa errado. Agora, foi erro de digitação, asseveram. Mas o erro já foi sanado: ele já teve o nome incluído nas duas outras listas mais restritas da CIA, a que dizem ter 18 mil nomes, e “vip”, de 4 mil nomes. Na Vip?

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