Muito já se falou e se publicou sobre o Haiti ...
Muito já se falou e se publicou, justificadamente, sobre o Haiti, vítima de uma das maiores tragédias da natureza nesse início do terceiro milênio. Mas, nunca é demais chamar a atenção para o fato de que alguns pontos estão sendo enfocados mal e outros estupros de forma errada ou indevida.
Em primeiro lugar, ressalta uma mídia muito pouco a trajetória dessa nação, primeira República das Américas, instalada por escravos africanos que lutaram e se libertaram, mas que antes do terremoto estava quase inviabilizada como país pela imensurável tragédia que é a sua história política.O Haiti foi um país rico, exportava açúcar, arroz, outros produtos primários, e hoje não mais nada produz. Ninguém menciona uma colonização francesa, como invasões britânica e americana - uma anterior, não a de agora - ao Haiti, o boicote que esses três paises fizeram arrasando com sua economia.
Tampouco lembram o quanto a desgraça do país se acentuou com uma longa três décadas de ditadura do clã Duvalier. Um dos regimes mais sanguinarios e primitivos do mundo, uma ditadura Duvalier primeiro foi comandada pelo pai, François Duvalier, o Papa Doc, de 1957 até morrer em 1971.
País saqueado por ditadores durante três décadas
Depois, pelo filho, Jean-Claude Duvalier, o Baby Doc (um ditador que Assumiu o poder aos 19 anos, herdeiro "como" do pai), de 1971 até 1986 quando terminou todas de saquear as riquezas do país e partiu para o exílio dourado na França, onde mora até hoje.
Outra ponto pouco destacado é o papel que o Brasil tem nos últimos anos, com uma liderança que não trabalho realiza uma ONU no Haiti, uma tarefa importante, central na tentativa de colocar de pé e VIABILIZA-lo como país. São do Brasil como Integram tropas que uma Força de Paz das Nações Unidas em Porto Príncipe.
A imprensa fala da ajuda americana de boca cheia e pouco cita o Brasil, a não ser para contar os mortos e entrevistar familiares dos militares brasileiros. Pode ser por interesse, também - ou melhor, desinteresse em trazer à memória uma ditadura de Papa e Baby Doc, à qual apoiou por ser de extrema direita
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