domingo, 20 de setembro de 2009

Pentágono desembolsa US$ 150 milhões para amestrar jornalistas no Afeganistão

Pentágono desembolsa US$ 150 milhões para amestrar jornalistas no Afeganistão



O Pentágono destinou US$ 150 milhões “para treinar jornalistas afegãos e paquistaneses”, revelou o jornal inglês “The Guardian”, em matéria sobre comentários do chefe do Estado Maior Maior Conjunto dos EUA, almirante Mike Mullen, quanto ao desempenho dos “esforços estratégicos de comunicação” no Afeganistão.
No “esforço” do Pentágono, estão incluídos, ainda, panfletos, cds, posters e estações de rádio. Os comentários do almirante, registrados na publicação militar “Joint Force Quartely”, vêm a público, assinalou o “Guardian”, no momento em que autoridades dos EUA admitiram que o país “está perdendo a guerra de idéias” no Afeganistão para o inimigo.


O próprio Mullen, em seu artigo no “Quartely”, assinalou que os esforços “para mandar uma mensagem positiva” afetam a credibilidade dos EUA “quando não coincidem com o que a população vê no terreno”. O chefe da carnificina na Ásia Central chegou até mesmo a identificar “uma certa arrogância” dos EUA nesses “esforços estratégicos de comunicação” no país invadido, e asseverou que “boas comunicações se propagam em via de mão dupla” (com a desprendida ajuda dos US$ 150 milhões).


Ainda segundo Mullen, o setor de “comunicações” do Pentágono andava pecando por acreditar que “mensagens são algo que podemos lançar como foguetes, ou disparar”. Deve ser por isso que, na hora de despachar suas mensagens, os invasores ianques não poupam nem festa de casamento.

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