sexta-feira, 1 de maio de 2009

Fazenda de empresa dos EUA no México foi foco da gripe em março


““No México, as grandes empresas de avicultura e suinocultura têm proliferado amplamente nas águas (sujas) do Tratado de Livre Comércio da América do Norte”, afirma a pesquisadora Silvia Ribeiro, em artigo no jornal La Jornada, do dia 28 de abril. A cientista uruguaia relata o exemplo das Granjas Carroll, no estado de Veracruz, “propriedade da norte-americana Smithfield Foods, a maior empresa de criação de porcos e processamento de produtos suínos do mundo, com filiais na Europa e China”.

Ela não opera dentro dos EUA porque lá foi condenada pela contaminação que provocaram seus criatórios de porcos. Granjas Carroll de México, iniciou suas operações em Veracruz em 1994 e anualmente abate cerca de oitocentas mil cabeças.

No passado 20 de março, quando ainda não tinha vindo a público a existência desta mutação do vírus da gripe denominada suína, Bertha Crisóstomo, agente municipal de La Gloria, cidadezinha de Veracruz, onde fica a Granja, solicitou apoio à Secretaria de Saúde do México por um eclosão de infecções respiratórias que afetava 60% dos 3 mil habitantes do povoado, umas 1.600 pessoas. Nada foi feito.

“A Granjas Carroll declarou que não está relacionada nem é a origem da atual epidemia, alegando que a população teve uma gripe comum. Pelas dúvidas, não fizeram análises para saber exatamente de que vírus se tratava”, denuncia.

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