sábado, 23 de maio de 2009

EM DEFESA DA PETROBRÁS E DO PETROLEO




ATO EM DEFESA DA PETROBRÁS E DO PETRÓLEO BRASILEIRO REÚNE MILHARES DE PESSOAS NO CENTRO DO RIO

Milhares de pessoas participaram de uma manifestação da campanha `O petróleo tem que ser nosso`, na manhã desta quinta-feira (21/05), no Centro do Rio de Janeiro. Entre os objetivos do ato, foi o repúdio ao projeto de privatização da Petrobrás e a entrega do petróleo e do gás às empresas multinacionais. A manifestação foi organizada por dezenas de entidades da sociedade brasileira, como o MST, a CUT, o Sindipetro-RJ, a FNP, além de vários partidos políticos e movimentos sociais.
O presidente da AEPET, Fernando Leite Siqueira, participou da manifestação. A concentração foi na Candelária. Os diversos oradores repudiaram, também, a CPI da Petrobrás. As lideranças defendera ainda a realização mais manifestações, em outras cidades brasileira, em defesa do petróleo brasileiro e do pré-sal.
O objetivo é pressionar o Congresso Nacional e o Governo Federal para implementar mudanças urgentes na Lei 9478/97, que quebrou o monopólio estatal do petróleo e em defesa da Petrobrás enquanto Empresa estatal. Os manifestantes destacaram que a soberania nacional no setor petrolífero, por exemplo, deve ser resgatada, bem como o fim das licitações do petróleo e do gás.
A defesa do pré-sal, segundo destacou os oradores, é fundamental para a geração de empregos e renda em nosso País. Nesse sentido, os manifestantes destacaram que a Petrobrás deve ser uma Empresa 100% brasileira. De acordo notícia do jornal Monitor Mercantil, dados da Polícia Militar deram conta da participação de cerca de 2.500 pessoas, que seguiram em passeata pela Avenida Rio Branco até a sede da Petrobrás, na Avenida Chile, onde deu um abraço simbólico no prédio da empresa.
Os manifestantes ocuparam três das quatro faixas da Avenida Rio Branco, provocando um grande engarrafamento. O coordenador-geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP, uma das organizadoras do movimento), João Antônio de Moraes, disse que o objetivo da manifestação também é defender uma nova lei para o petróleo brasileiro, `que controle essa riqueza, principalmente após a descoberta da camada de pré-sal, que representa a maior reserva de petróleo descoberta desde o início dos anos 1980`. Para ele, a criação de uma CPI para investigar a Petrobrás, neste momento, é `uma pedra no caminho, porque a Petrobrás é símbolo de luta`. `A empresa representa algum controle que o povo tem sobre essa riqueza. Efetivamente, paralisar a Petrobrás pode significar deixar as multinacionais à vontade para explorar cada vez mais o nosso petróleo`, conclama. (Redação/Monitor Mercantil)
Foto: Alessandra Bandeira (AEPET)

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